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Cateterismo Cardíaco

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Saúde
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Comentários: 1
Cateterismo Cardíaco

Problemas de coração, todos vamos tendo ao longo da vida. Na infância, adolescência e na fase adulta, todos nós já sentimos uma dor no coração. A cura pode estar no esquecimento ou na correspondência de olhares trocados com uma nova (ou velha) paixão. Males de coração, quem nunca os teve.

Mas e se o coração doer mesmo. Uma pressão, um desconforto que nada tem a haver com os problemas de amores anteriormente falados. Stress, vida sedentária, alimentação rica em gorduras, tabaco, contracetivos orais… Um oceano de situações permanentes que ocorrem na nossa vida e que apesar de estarmos conscientes de que estão erradas, acabamos por nunca alterar. Pode estar aqui um sinal que o nosso coração – a máquina do nosso organismo – não está bem.

Uma das situações mais recorrentes e preocupantes é a obstrução das vias e artérias coronárias. Colesterol elevado, cálcio ou até outras substâncias, podem ficar estagnadas nas artérias, o que impede a circulação correta do sangue podendo original situações bastante mais graves (doença da artéria coronária).




Os Cateterismos Cardíacos são métodos de diagnósticos e de tratamento cardíaco. Trata-se de um procedimento hospitalar em que se acede ao coração através de um tubo longo, fino e flexível chamado cateter. Tem aproximadamente 2,5 milímetros de diâmetro e um metro de cumprimento e a intervenção demora entre 30 a 60 minutos (normalmente).

O fino tubo é colocado por um vaso sanguíneo periférico no braço, pescoço ou virilha. O seu objetivo é desobstruir as artérias coronárias.

Os riscos, apesar de pouco frequentes pois trata-se de um procedimento médico comum, podem ocorrer. Danos nos vasos sanguíneos, arritmia (batimento cardíaco irregular), coágulos sanguíneos que podem desencadear derrames (ataques cardíacos), pressão sanguínea baixa, acumular de sangue ou fluido no saco que envolve o coração, são algumas das complicações que podem ocorrer.

A intervenção pode ser executada com anestesia local (estando o paciente sempre acordado e consciente) e indolor. No entanto, poderá posteriormente sentir alguma dormência ou um pouco dorida a zona onde “passou” o cateter.

Qualquer intervenção que envolve o coração, mesmo que pequena e frequente, pode trazer algumas complicações, e embora raramente, pode ser fatal. Confie no seu médico. Ele, melhor que ninguém, pode tranquiliza-lo e melhor que tudo trata-lo. No entanto, os riscos devem ser estudados em pacientes com diabetes e em quem tiver mais de 75 anos.


Carla Horta

Título: Cateterismo Cardíaco

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãojose alves

    18-01-2014 às 22:56:53

    obrigado pelos esclarecimentos,pois vou fazer cateterismo cardiaco entretanto.sinto-me tranquilo

    ¬ Responder

Comentários - Cateterismo Cardíaco

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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