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Ioga - uma introdução

Categoria: Outros
Ioga - uma introdução

Um misto de filosofia e técnica de bem-estar psicofísico. Suas origens remontam há uns seis mil anos, particularmente na Índia. Entretanto, há indícios de práticas de controle de mente e corpo em outras regiões, como Peru e Hawai. Na Índia inúmeros escritos milenares descrevem diversas ramificações da Ioga. Em suas definições incluem-se magia, arte, ciência, religião e filosofia. O termo deriva do sânscrito Yuj, significando união de dois objetos, mistura, transformação, consciência de que se é partícula unida a um todo.

A ioga é treinamento físico, mental e espiritual, não é religião. É filosofia especulativa, aparentemente mística. Sua prática nos faz atingir planos elevados, após a conquista de nós mesmos. Ioga é desprendimento, em antagonismo a inveja e o revanchismo. Seus exercícios geram efeitos contra o medo e descompassos nervosos, reordenando a vida psicofísica.

A ioga identifica-se melhor com a cultura e religiões orientais, mas não interfere nas ideias básicas do Cristianismo. Há especulações de que alguns dos milagres realizados por Jesus Cristo podem ser explicados pela ioga, na qual ele teria alcançado plenitude. Para atingir a plenitude é necessário passar por oito fases:

Yama - abstenções (roubo, violência, falsidade);
Niyama - ação (pureza mental e física, contentamento, austeridade, conhecimento);
Asana - posturas físicas;
Pranayama - controle da respiração;
Pratyahara - abstração dos sentidos;
Dharana - concentração profunda;
Dhyana - meditação;
Samadhi - integração total, plenitude.

Os três momentos finais são menos acessíveis à maioria dos praticantes. Na meditação são pronunciados os mantras, palavras sagradas de poder místico. O mantra OM, quando cantado em baixa frequencia, causa um desligamento dos sentidos, aumentando nossas forças hipno-magnéticas, imunizando-nos contra vibrações negativas.

A ioga nasceu um tanto mística, talvez por sua origem védica. As traduções dos textos sânscritos podem gerar interpretações confusas e curiosas. Na própria Índia existem correntes modernas dessa filosofia focadas na prática e nos resultados mais imediatos, coexistindo com a ioga tradicional, na qual os adeptos se refugiam da sociedade e das interferências. Alguns gurus indianos alegam que deve ser possível transformar energia em matéria, já que é possível tornar matéria em energia.

Do ponto de vista médico e fisiológico, a ioga é importante na educação do organismo, é útil para o ajustamento psíquico. Portanto é conveniente que essa prática milenar seja interpretada à luz da ciência, livre de seu teor místico. Não devemos tomar fantasia por conhecimento, ilusão por realidade.


Marcos Portela

Título: Ioga - uma introdução

Autor: Marcos Portela (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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