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CAPITALISMO, SOCIALISMO OU COMUNISMO?

Categoria: Outros
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CAPITALISMO, SOCIALISMO OU COMUNISMO?

Nenhum deles na essência.
O ser humano é por natureza complexo então como unificar todas as diferenças em um sistema fechado.
Todo ser humano precisa de concorrência para ativar suas aspirações, ampliar seus objetivos e aumentar a autoestima. Por este pensamento seria fácil dizer que o capitalismo é a melhor opção.

No entanto a falta de oportunidades iguais pode tornar essa concorrência totalmente desleal, levando a uma grande segregação da sociedade, entre os que têm muito e os que não têm nada. Por este pensamento seria fácil crer no socialismo.
Dizer que as pessoas gostam de ser governadas por alguém e não participar das decisões é totalmente equivocado. Então por isso poderíamos pensar em comunismo.
O importante é analisar que os seres humanos são capazes de querer todas as alternativas ao mesmo tempo, então, vejamos:

O povo poderia escolher seu governante e através de meios criados pela própria sociedade, participar ativamente das decisões mais importantes, exemplo por plebiscito.
O apoio aos mais fracos, visando levá-los ao mesmo patamar dos fortes, facilitando sua entrada na concorrência de forma mais legítima, poderia se dar através do cuidado com sua saúde e educação, dando-lhes chances concretas de vitória.
As crianças e jovens poderiam ter acesso total a história de seu país, orientação sexual, combate a toda forma de descriminação, arte, cultura, visão amplificada do mundo, além de uma forte noção das riquezas de seu país e sua valorização. O ambiente mais propício para dar esse acesso seriam as escolas e universidades.

Os ricos através de uma economia estável e do desenvolvimento podem ampliar suas riquezas, investindo, gerando empregos e fortalecendo ainda mais a economia.
A classe mediana poderia contar com a saúde pública ou particular, educação pública ou particular, tudo dependendo da sua condição em determinado momento.
Essa mistura de pensamentos e ações deveria gerar um bom modelo, então por que ele também não funciona, vejamos:

O ser humano também é egoísta e não quer deixar de ganhar tudo o que acredita ter direito, mesmo que o montante seja tão grande que se torne até imoral.
O individuo quando esta em dificuldades e alcança, com ajuda, um patamar superior, normalmente esquece a ajuda, só pensa no mérito da conquista e ainda acha que cresceu pouco.

Aqueles que não dependem muito da ajuda de políticas públicas e sim de emprego e renda, não estão dispostos a apoiar a ajuda aos mais fracos, afinal também chegaram onde estão por mérito próprio e acham que o desprovido de tudo, também pode chegar sozinho.
Refletindo sobre essas constatações gerais, porque se analisar de forma mais profunda encontraremos muitos outros pontos de interrogação, chegaremos à conclusão que o centro da questão não esta no modelo e sim nas pessoas.

E isso será impossível de resolver enquanto cada um não parar e ver o mundo como um espaço de convivência entre todos, sem dono ou habitantes preferenciais.


Maria Cecilia Barbosa de Oliveira

Título: CAPITALISMO, SOCIALISMO OU COMUNISMO?

Autor: Maria Cecilia Oliveira (todos os textos)

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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