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CAPITALISMO, SOCIALISMO OU COMUNISMO?

Categoria: Outros
Visitas: 179
CAPITALISMO, SOCIALISMO OU COMUNISMO?

Nenhum deles na essência.
O ser humano é por natureza complexo então como unificar todas as diferenças em um sistema fechado.
Todo ser humano precisa de concorrência para ativar suas aspirações, ampliar seus objetivos e aumentar a autoestima. Por este pensamento seria fácil dizer que o capitalismo é a melhor opção.

No entanto a falta de oportunidades iguais pode tornar essa concorrência totalmente desleal, levando a uma grande segregação da sociedade, entre os que têm muito e os que não têm nada. Por este pensamento seria fácil crer no socialismo.
Dizer que as pessoas gostam de ser governadas por alguém e não participar das decisões é totalmente equivocado. Então por isso poderíamos pensar em comunismo.
O importante é analisar que os seres humanos são capazes de querer todas as alternativas ao mesmo tempo, então, vejamos:

O povo poderia escolher seu governante e através de meios criados pela própria sociedade, participar ativamente das decisões mais importantes, exemplo por plebiscito.
O apoio aos mais fracos, visando levá-los ao mesmo patamar dos fortes, facilitando sua entrada na concorrência de forma mais legítima, poderia se dar através do cuidado com sua saúde e educação, dando-lhes chances concretas de vitória.
As crianças e jovens poderiam ter acesso total a história de seu país, orientação sexual, combate a toda forma de descriminação, arte, cultura, visão amplificada do mundo, além de uma forte noção das riquezas de seu país e sua valorização. O ambiente mais propício para dar esse acesso seriam as escolas e universidades.

Os ricos através de uma economia estável e do desenvolvimento podem ampliar suas riquezas, investindo, gerando empregos e fortalecendo ainda mais a economia.
A classe mediana poderia contar com a saúde pública ou particular, educação pública ou particular, tudo dependendo da sua condição em determinado momento.
Essa mistura de pensamentos e ações deveria gerar um bom modelo, então por que ele também não funciona, vejamos:

O ser humano também é egoísta e não quer deixar de ganhar tudo o que acredita ter direito, mesmo que o montante seja tão grande que se torne até imoral.
O individuo quando esta em dificuldades e alcança, com ajuda, um patamar superior, normalmente esquece a ajuda, só pensa no mérito da conquista e ainda acha que cresceu pouco.

Aqueles que não dependem muito da ajuda de políticas públicas e sim de emprego e renda, não estão dispostos a apoiar a ajuda aos mais fracos, afinal também chegaram onde estão por mérito próprio e acham que o desprovido de tudo, também pode chegar sozinho.
Refletindo sobre essas constatações gerais, porque se analisar de forma mais profunda encontraremos muitos outros pontos de interrogação, chegaremos à conclusão que o centro da questão não esta no modelo e sim nas pessoas.

E isso será impossível de resolver enquanto cada um não parar e ver o mundo como um espaço de convivência entre todos, sem dono ou habitantes preferenciais.


Maria Cecilia Barbosa de Oliveira

Título: CAPITALISMO, SOCIALISMO OU COMUNISMO?

Autor: Maria Cecilia Oliveira (todos os textos)

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Comentários - CAPITALISMO, SOCIALISMO OU COMUNISMO?

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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