Beleza fatal - Flores que matam!
Categoria: Outros
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Quem de nós não se derrete pela beleza de uma flor? Não se encanta pela fragrância que muitas delas trazem? Mas por trás de toda essa maravilha pode se esconder um toque de fatalidade!
É o que constatamos ao olharmos mais detidamente para algumas das plantas mais encantadoras aos olhos humanos.
A rosa do deserto (Adenium obesum) é uma dessas maravilhas perigosas. Planta com caule de formato curioso, possui um elemento extremamente tóxico em toda planta. Através de uma espécie de infusão, esse veneno é usado na ponta de lanças de alguns povos africanos durante a caça. Comercialmente falando, é uma planta que requer boa generosidade do comprador, já que seu preço é bem indigesto. A recompensa (tomados todos os cuidados com relação ao manuseio) vem através da exuberância de suas inúmeras flores rosadas, que produzem um belo efeito ornamental.
Bem que poderia se chamar “sorriso da morte”, a Oenanthe crocata (popularmente conhecida como prego-do-diabo) faz jus à sua fama. A planta oferece um buquê encantador de flores minúsculas, mas se acidentalmente ingerida, provoca um efeito devastador no organismo animal e humano. O veneno relaxa os músculos ao redor da boca, fazendo a vítima ostentar uma espécie de sorriso macabro enquanto sofre convulsões. Seus efeitos nada encantadores já haviam sido imortalizados pelo grego Homero no século VII a.C.
Terrível até no nome, a raiz de sangue (Sanguinaria canadensis), encanta com suas flores brancas em forma de margarida e pétalas que cercam hastes amareladas ao centro. Originária da América do Norte, a beleza era usada como abortiva e corante, mas seus efeitos terríveis ao organismo humano descontinuaram esta prática, já que as substâncias contidas na planta causam uma espécie de necrose dos tecidos, podendo levar ao óbito.
Embora não floresça, a mãe de milhares (Kalanchoe laetiviris) tem um traço intrigante. Suas folhas são rodeadas por pequeníssimas mudas da planta, formando uma renda. Estas caem com facilidade, dando origem a novas plantas. Ou seja, trata-se de uma progressão aritmética bem-sucedida. Essa característica efusiva pode ser um problema em certos canteiros. Mas o problema não é tanto a quantidade de pequenas mudas, e sim sua toxicidade. Tanto que seu cultivo não é recomendado em ambientes com crianças e animais.
Muito singela e importante para o ecossistema onde ocorre, a tasneirinha (Jacobaea vulgaris) produz uma quantidade de pólen muito grande para os insetos, o que a torna um alimento importante para essas criaturas. Contudo, isso tem um preço. A planta produz mais de oito alcalóides tóxicos que atacam o fígado, podendo provocar uma cirrose irreversível. Nem mesmo o mel produzido pelas abelhas que se alimentam de seu pólen escapa ao envenenamento.
Famosa por ter envenenado Alexandre o Grande, a Veratrum album, ou comumente conhecida como Veratro, encerra a nossa lista com chave de ouro. De beleza estonteante, possui uma toxina capaz de arrasar o estômago e provocar comprometimento nos batimentos cardíacos, podendo levar facilmente à morte.
A rosa do deserto (Adenium obesum) é uma dessas maravilhas perigosas. Planta com caule de formato curioso, possui um elemento extremamente tóxico em toda planta. Através de uma espécie de infusão, esse veneno é usado na ponta de lanças de alguns povos africanos durante a caça. Comercialmente falando, é uma planta que requer boa generosidade do comprador, já que seu preço é bem indigesto. A recompensa (tomados todos os cuidados com relação ao manuseio) vem através da exuberância de suas inúmeras flores rosadas, que produzem um belo efeito ornamental.
Bem que poderia se chamar “sorriso da morte”, a Oenanthe crocata (popularmente conhecida como prego-do-diabo) faz jus à sua fama. A planta oferece um buquê encantador de flores minúsculas, mas se acidentalmente ingerida, provoca um efeito devastador no organismo animal e humano. O veneno relaxa os músculos ao redor da boca, fazendo a vítima ostentar uma espécie de sorriso macabro enquanto sofre convulsões. Seus efeitos nada encantadores já haviam sido imortalizados pelo grego Homero no século VII a.C.
Terrível até no nome, a raiz de sangue (Sanguinaria canadensis), encanta com suas flores brancas em forma de margarida e pétalas que cercam hastes amareladas ao centro. Originária da América do Norte, a beleza era usada como abortiva e corante, mas seus efeitos terríveis ao organismo humano descontinuaram esta prática, já que as substâncias contidas na planta causam uma espécie de necrose dos tecidos, podendo levar ao óbito.
Embora não floresça, a mãe de milhares (Kalanchoe laetiviris) tem um traço intrigante. Suas folhas são rodeadas por pequeníssimas mudas da planta, formando uma renda. Estas caem com facilidade, dando origem a novas plantas. Ou seja, trata-se de uma progressão aritmética bem-sucedida. Essa característica efusiva pode ser um problema em certos canteiros. Mas o problema não é tanto a quantidade de pequenas mudas, e sim sua toxicidade. Tanto que seu cultivo não é recomendado em ambientes com crianças e animais.
Muito singela e importante para o ecossistema onde ocorre, a tasneirinha (Jacobaea vulgaris) produz uma quantidade de pólen muito grande para os insetos, o que a torna um alimento importante para essas criaturas. Contudo, isso tem um preço. A planta produz mais de oito alcalóides tóxicos que atacam o fígado, podendo provocar uma cirrose irreversível. Nem mesmo o mel produzido pelas abelhas que se alimentam de seu pólen escapa ao envenenamento.
Famosa por ter envenenado Alexandre o Grande, a Veratrum album, ou comumente conhecida como Veratro, encerra a nossa lista com chave de ouro. De beleza estonteante, possui uma toxina capaz de arrasar o estômago e provocar comprometimento nos batimentos cardíacos, podendo levar facilmente à morte.