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Mesopotâmia - Arte da Acádia e Arte da Assíria

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Arte
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Mesopotâmia - Arte da Acádia e Arte da Assíria

Sargão conquistou a Suméria bem como o Norte da Síria e o Elam. Baseou o seu poder na cidade de Acad. O acádico tornou-se a língua de poder na Mesopotâmia. Tentou a consolidação entre as cidades-estado sumérios e acádicos. Para os acádicos era importante mostrar poder do monarca através da arte. Os temas de poder e da narrativa encontram-se combinados na estela Naramsin. A estela comemora, em alto-relevo, a vitória de Naramsin sobre os Lullubi, povos das montanhas. Fileiras de soldados escalam os contornos ondulados de uma montanha arborizada. À medida que os soldados vitoriosos pisam os derrotados, estes imploram misericórdia ou jazem, contorcidos na morte. Sobre eles está o rei, em grande escala, figura centralizada, perto do pico da montanha, ou seja, perto do divino. Tem uma coroa de chifres.

É uma figura rica em musculatura e altivez. Divindades solares brilham sobre a sua cabeça.
A babilónia sucumbiu aos hititas em 1595 a.C., que se tinham estabelecido na Anatólia.

Quando os hititas partiram, deixaram o estado babilónico vulnerável a outros invasores. No final do milénio, os assírios já controlavam quase todo o Sul da Mesopotâmia. Guerras e caçadas são o espírito da assíria. Os assírios inspiravam-se fortemente nos feitos artísticos dos sumérios e dos babilónios, mas adotaram-no aos seus objetivos. A sua arte era altamente imperial, mostrando a supremacia da civilização assíria – Zigurate de Assur, Palácio Nava e Palácio Antigo, Templo duplo de Sin e Samash e Templo Nabu. O Palácio-Fortaleza de Sargão II Khorsabad, uma residência real protegido por uma majestosa muralha.

A Zigurate do Templo em ascensão envolvente tinha 7 andares. No último andar celebrava-se a festa do ano novo. As escadas contornam o edifício – movimento eliquidal. Diante dos portões erguiam-se figuras de guardiões conhecidos como lamassu, com corpo de touro e cabeça humana. Tem uma quinta perna, o que indica que foram concebidos de modo a serem legíveis de perfil e de frente. Tem uma cornamenta poderosa com 3 pares de cornos, brincos na orelha, altos toucados, olhos profundamente encovados, poderosa musculatura, delicadas barbas e asas. No interior, baixos-relevos da vida privada do rei, das cenas militares e do cavalo de guerra.

Daniela Vicente

Título: Mesopotâmia - Arte da Acádia e Arte da Assíria

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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