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O espaço de cada pessoa

Categoria: Outros
O espaço de cada pessoa

Um quarto podia definir-se como “a casa de dormir”. Será talvez porque se trata de uma elementar necessidade, o que não falta por aí são placas a anunciar o aluguer de quartos.

Efectivamente, quando alguém se encontra deslocado, como é o caso de tantos professores, ter um espaço para reclinar a cabeça e repousar das labutas e preocupações significa muito.

Acaba por constituir um espaço próprio, onde, embora o sono possa ter ido à vida dele e não faça menção de regressar tão cedo, sempre se podem remoer os mais puros ressentimentos nutridos pela Ministra da Educação e planear novas greves e formas de luta, numa dinâmica que afaste os pesadelos nos entrementes do descanso e, já agora, previna realidades que se podem afigurar ainda piores.

Para algumas pessoas, porém, o quarto não representa somente o local onde se dorme. Encerra toda uma série de outras funções, desde refeitório, compartimento de estudo, sala de convívio, e até lixeira.

Pelo menos é a ideia que dá quando se entra em certos quartos… Ninho de ratos é a definição mais próxima deste cenário assustador.

Ter um quarto só seu é a exigência de qualquer adolescente. Deseja-se sonhar, escrever, ler, divagar e até chorar com um mínimo de privacidade.

Contudo, e nas famílias com mais de um filho, pode não ser possível dar cumprimento a esta ambição.

Os irmãos, geralmente mais novos, que vivem noutra dimensão e se regem por objectivos e propósitos totalmente distintos, são eleitos, não raras vezes, como empecilhos a expulsar.

Então eles vieram depois e têm os mesmos direitos? Nestes casos, aconselha-se a não fixar um alvo atrás da porta e, sobretudo, a não deixar as setas à vista…


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Título: O espaço de cada pessoa

Autor: Rua Direita (todos os textos)

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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