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World Trade Center: o memorial que lhe faz jus!

Categoria: Outros
Comentários: 4
World Trade Center: o memorial que lhe faz jus!

11 de Setembro de 2001 é um dia que nunca sairá da memória de ninguém, principalmente dos norte-americanos, pois foi o dia em que parte do sonho americano foi destruído, quando os aviões embateram naquele que era o expoente do símbolo americano. Muitas foram as vidas perdidas em prol de uma guerra sem sentido.

Daniel Libeskind é o arquitecto que vai ter a responsabilidade da construção do complexo (memorial, prédios comerciais e museu) que ocupará o vazio que o World Trade Center deixou. Este é um projecto de grande responsabilidade, mas nada que preocupe este professor universitário, de 62 anos, descendente de polacos, habituado a ser premiado pelos seus trabalhos arquitectónicos. Tudo o que constrói é motivo de controvérsia, mas isto é algo que não o aborrece, aliás dá-lhe ainda mais vontade de seguir em frente. Talvez toda a polémica que cria, tenha a ver com o facto de ser conhecido por subverter formas estabelecidas.

O Ground Zero é um projecto de grande responsabilidade, que demorou muito até ser aceite, já que lida ao mesmo tempo com várias imposições, quer a nível politico, quer a nível emocional, quer a nível das complexidades de Nova Iorque, mas também com as famílias das vítimas e com os investidores. No entanto, todas estas imposições estimulam ainda mais o trabalho do arquitecto. No entanto, até para um projecto desta complexidade, a crise está latente, já que inicialmente apenas será construído o edifício principal, sendo concluídos mais tarde, os restantes prédios comerciais. Com um estilo próprio, Libeskind, irá dar uma nova cor e um novo significado ao Ground Zero, provocando mesmo emoções sinceras, desprovidas da inércia comercial, que normalmente marca as grandes construções.

É certo que irá criar um espaço novo e único, porém com ligação à tradição, porque a compreensão do passado é para o arquitecto uma preocupação importante. Mas Libeskind tem consciência das limitações que terá: o preço, a localização, a importância e a proposta, mas são estes limites que lhe dão força criativa, já que lhe impõem uma certa tensão. Este projecto não vai ser uma reconstrução de algo, já que para o arquitecto é impossível refazer, querendo criar um fosso com o passado.

Certamente que irá ser um projecto único que fará jus às memórias deixadas. Eu já estou curiosa pelo resultado final e aposto que você também está. Afinal, mesmo que nunca tenha ido a Nova Iorque, o World Trade Center é um símbolo que faz parte das nossas memórias da cidade que cria sonhos. Criar uma nova imagem que seja tão memorável quanto a que existia não vai ser fácil, Libeskind sabe disso, mas nada teme e pelo fruto dos seus anteriores trabalhos, como por exemplo, o Museu Judaico de Berlim, será certamente mais um êxito garantido.



Catarina Guedes Duarte

Título: World Trade Center: o memorial que lhe faz jus!

Autor: Catarina Guedes Duarte (todos os textos)

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Comentários     ( 4 )    recentes

  • Yuri SilvaYuri

    27-07-2014 às 22:44:01

    Que seja um grande monumento e que gere um sentimento maior que o World Trade Center. Que triste foi ver aquele desastre em 2011, mas que volte com tudo para a vida dos americanos e que fique sempre boas lembranças desse lugar em nossas mentes!

    ¬ Responder
  • Carla HortaCarla Horta

    16-09-2012 às 23:16:10

    Catarina, o seu texto está fantástico e é sempre de lembrar o dia o que o mundo mudou, mas de certa forma discordo consigo. Acho que nenhum edifício ou monumento farão jus ao que ali estava. Os edifícios eram imponentes e nunca mais se apagarão da nossa memória. Acontece chamar-nos a atenção quando vemos um filme filmado quando as torres ainda lá estavam... a falta será eterna.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãoroberto

    27-05-2009 às 14:36:57

    Obrigado catarina por recordar acontecimento tão importante. Eu fui acfectado positivamente porque eu estava a trabalhar muito perto do World Trade Center e pelo pánico e danos colaterais tive de ser hospitalizado. Ai conheci a enfermeira Carry , minha actual mulher. Temos uma menina de um ano lindissima.

    World Trade Center está sempre no meu coração como marco de mudança da minha vida sentimental.

    Obrigado Catarina por sua homenagem ao World Trade Center.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoSilvia

    18-05-2009 às 04:12:29

    Respeito por todos os que partiram e os que ficaram com as familias destrudaçadas pelo horrivel incidente do World Trade Center

    ¬ Responder

Comentários - World Trade Center: o memorial que lhe faz jus!

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Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

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