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Dica: Uso Da Palavra “Melhor”

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Dica: Uso Da Palavra “Melhor”

A palavra “melhor” pode ser empregada nas orações de forma incorreta. Sendo assim, aqui você terá alguns pontos importantes de como utilizá-la com o intuito de estar conforme as regras gramaticais e que venham a gerar maior compreensão no texto.

1 – Antes do particípio, pode-se empregar mais bem ou melhor, indiferentemente:
- Ele está mais bem (ou melhor) informado que nós;
- Elas andam mais bem (ou melhor) vestidas que suas colegas;
- Eram as casas mais bem (ou melhor) construídas do bairro;
- Os tradutores melhor credenciados estavam ocupados com ambições mais altas;
- Saí melhor informado de tudo, e porque não dizer, mais tranquilo;
- A imensidão da praia de Copacabana pode ser melhor admirada do Caminho dos Pescadores, do Leme.

2 – Com formas verbais que não sejam particípios, usa-se obrigatoriamente, melhor, invariável:
- Eles vão melhor de saúde;
- Aqui estarão melhor de vida;
- Eles agora escrevem melhor;
- Jogamos melhor que eles;
- Se bem o disse, melhor o fez;
- Quais deles jogaram melhor?;
- Os livros estão muito melhor assim.

3 – Nos dois casos precedentes, melhor é advérbio. Por isso, fica invariável. Nos exemplos seguintes é adjetivo, portanto, variável, equivalente de mais bom (que não se usa):
- Vinho velho é melhor que o novo;
- Seus móveis eram bem melhores que os nossos;
- As coisas novas nem sempre são melhores que as velhas.

4 – Uma coisa pode ser melhor que outra e não melhor a outra. É, portanto, defeituosa a construção desta frase de brilhante escritor mineiro:
- Vocês não percebem que é melhor morrer um só homem pelo povo a deixar que ele (Jesus) arruíne a nação inteira?
A sintaxe correta é:
- Vocês não percebem que é melhor morrer um só homem do que deixar que ele (Jesus arruíne a nação inteira?

Idêntico erro perpetrou o jornalista que escreveu num editorial:
- A nação compreenderá que será melhor tê-lo menos tempo no poder a desnaturá-lo na preservação do mandato.
Em vez de “a desnaturá-lo” deveria ter escrito “do que desnaturá-lo”.

A nação compreenderá que será melhor tê-lo menos tempo no poder a desnaturá-lo na preservação do mandato.
Em vez de “a desnaturá-lo” deveria ter escrito “do que desnaturá-lo”.
A nação compreenderá que será melhor tê-lo menos tempo no poder a desnaturá-lo na preservação do mandato.
Em vez de “a desnaturá-lo” deveria ter escrito “do que desnaturá-lo”.


Vicente Silva

Título: Dica: Uso Da Palavra “Melhor”

Autor: Vicente Silva (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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