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Dicas para comprar carros usados

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Automóveis
Visitas: 6
Comentários: 2
Dicas para comprar carros usados

Que nem todos temos capacidade financeira para comprar um carro novo, é sabido, mas quantos de nós sabe fazer uma boa compra num carro usado.

Se é necessário estar consciente do quanto pode pagar por um carro novo, vai necessitar da mesma certeza quando comprar um carro usado, nunca esquecendo os riscos que está a correr. Comprar um carro usado acarreta sempre mais custos que um carro usado, e as garantias raramente existem, exceto se adquirir o veículo num stand que ofereça esta mesma garantia.

Procure no seu grupo de amigos se alguém tem conhecimento de carros para venda. Fazer negócios com gente conhecida pode facilitar. No entanto, lembre-se que isto também poderá causar algum incómodo se não fizer um bom negócio e ficar com a sensação de que foi enganado.

Antes de visitar o carro e o seu atual dono, faça uma pesquisa (pode ser por internet ou por revistas da especialidade) dos valores versus modelo do carro versus ano versus km. Um carro com muitos km e poucos anos é sinónimo de carro muito, muito usado. Nesta pesquisa tenha em conta se o carro tem sistemas elétricos e alarme por exemplo.

Se não percebe absolutamente nada de carros, não arrisque. Leve consigo um amigo entendido em mecânica ou mesmo o seu mecânico de confiança.

Na visita ao veículo verifique a parte externa do carro. Deve verificar o carro durante o dia de preferência, e se não for possível, o espaço tem de ter bastante luz e o carro deverá estar seco, de preferência limpo, para poder detetar imediatamente se tem marcas na carroçaria. Dê pequenas pancadinhas na carroçaria afim de, verificar se os sons são muito distintos. Se forem muito diferentes, isto pode ser sinónimo de que o carro levou uma pancada e levou massa. Também as bolhas na pintura podem ser assustadoras e podem significar ferrugem. Verifique junto das borrachas e juntas.

Teste os amordecedores, apoiando-se no carro e saia de repentinamente.

Quanto ao motor em andamento, verifique os travões. Se ao travar existir um ruído metálico, significa que as pastilhas dos travões estão gastas. Teste todas as mudanças e verifique o alinhamento. Verifique o óleo e se o filtro de ar está limpo e em condições e os cabos da ignição não pode ter rasgos nem cortes. A correia não pode apresentar ranhuras e a ventoinha tem de girar corretamente.

Sente-se dentro do carro e experimente tudo. Vai gastar dinheiro pelo que deverá ter a certeza do que está a comprar. Apaixone-se pelo carro e siga o seu instinto. Verifique toda a documentação do carro e siga viagem. Vai ver que vai fazer uma boa compra.


Carla Horta

Título: Dicas para comprar carros usados

Autor: Carla Horta (todos os textos)

Visitas: 6

795 

Imagem por: dwstucke

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • MANUEL

    06-11-2014 às 20:11:39

    Como eu faço para comprar um dos carros?

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    17-06-2014 às 05:57:45

    Não deixar de andar no carro, dar uma volta antes mesmo de comprá-lo.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Dicas para comprar carros usados

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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