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Uma arte quase esquecida

Categoria: Arte
Uma arte quase esquecida

O tempo na sua girândola imparável, leva e trás modas e hábitos. Qualquer de nós se lembra de ouvir que o avô ou bisavô quando se vestia a preceito usando o inevitável chapéu de feltro, os chinelos com restos de tecidos , os crochés ….

Pois è! O tempo passou e essa obra-prima que saia das mãos sábias do artesão para dar aconchego passou de moda e a arte quase caiu no esquecimento.

Mas os tempos modernos revestem-se de grande revivalismo e não poucas vezes são “desenterradas” dos baús técnicas e peças que depois de pequenas transformações provocadas pela evolução do tempo ganham estatuto de “fashion” para encherem passerelles e montras.

O artesanato é hoje prático, versátil, diversificado e muito criativo. Entre o útil e o decorativo conjugam-se na perfeição nas mais diversas peças.

Das peças decorativas para casa, ás utilidades, ao vestuário ou acessórios de moda, tudo pode ser personalizado a gosto ou á época que atravessamos.

Motivos não faltam, esses ficam por conta da sua imaginação… Destacando-se sempre a originalidade e a simplicidade com que muitas vezes são elaborados.

São inúmeras as técnicas á disposição, assim como os produtos e manuais. Actualmente existindo também os chamados “work-shop” onde se podem aprender um sem fim de ideias novas e como as por em pratica.

Nos últimos tempos tem-se associado também ao artesanato uma ideia de reciclagem e a verdade é que este fenómeno muito em voga nos últimos tempos, dá azo a imaginação de cada um e transformando pelo toque pessoal cada objecto liso e sem graça em pequenas obras de arte.


Rua Direita

Título: Uma arte quase esquecida

Autor: Rua Direita (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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