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Segurança e saúde no trabalho rural

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Segurança
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Comentários: 6
Segurança e saúde no trabalho rural

Segurança e saúde do trabalho podem ser entendidas como o conjunto de medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade laboral.

As pessoas imaginam que o trabalho rural é sempre mais seguro que o industrial porque é mais perto da natureza.

Isso já foi mais verdadeiro no tempo em que os lavradores não utilizavam produtos químicos, máquinas perigosas e nem ficavam sujeitos à insolação e radiação solar tão forte como acontece em nossos dias.

As políticas de modernização da agricultura, devem se preocupar com a capacitação e treinamento do trabalhador rural. Pois, os prejuízos causados pelo uso inadequados de agrotóxicos, ganharam dimensão social, uma vez que, ao prejudicar a saúde humana, demandam verbas públicas e privadas para o atendimento médico-hospitalar.

Para afastar os riscos de contaminação com produtos perigosos em contato com a pele e outros órgãos, o que se necessita é de cobertura isolante como luvas, botas, aventais, máscaras ou de instrumentos como pinças, pás, etc.

Ainda cumpre observar que sendo o trabalho rural a céu aberto é obrigatório o oferecimento de abrigos contra as intempéries e até proteções especiais contra insolação excessiva (protetor solar), calor, frio, umidade, quando se trabalha também em terrenos encharcados, ventos, prevenção contra doenças endêmicas, condições sanitárias e outras tantas medidas, como proteção contra ruídos, gases em excesso (comuns nas criações de animais).

Todo trabalhador rural tem direito ao EPI (Equipamento Proteção Individual) que devem ser fornecidos de graça pelo seu empregador.

Deixar de fornecer o EPI gera responsabilidade civil e criminal conforme a natureza das conseqüências, ou seja, dos danos sofridos pelos empregados.

Segundo Pesquisa da Agência Brasileira de Defesa Vegetal (ANDEF), as medidas mais importantes que aumentam a probabilidade de intoxicação são, os indivíduos que admitiram não usar equipamento de proteção individual; lavar os equipamentos em tanque de uso doméstico.

As reclamações mais comuns que levam trabalhadores rurais a não usarem equipamentos de proteção individual são o desconforto e ferimentos causados pelo uso inadequado, falta de capacitação e esclarecimentos, e, os empregadores não disponibilizarem adequadamente os equipamentos de proteção.

O produtor tem um papel importante e deve educar o trabalhador, demonstrando o perigo que a exposição aos agentes nocivos pode causar, por falta do uso correto dos protetores.

Conseqüentemente, essas ações preventivas podem diminuir a exposição a riscos e aos problemas de saúde, melhorando o trabalho e reduzindo futuras ações judiciais.


Cláudio Júnior

Título: Segurança e saúde no trabalho rural

Autor: Cláudio Júnior (todos os textos)

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Imagem por: CPWF Basin Focal Project

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Comentários     ( 6 )    recentes

  • graca

    13-05-2015 às 13:14:26

    quais os equipamentos necessarios para o produtor rural. retireiro, tratorista, e caseiro.

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    28-05-2014 às 05:46:05

    Hoje em dia as coisas mudaram muito em vários aspectos da segurança e saúde no trabalho rural. Tudo está mais rígido tanto por parte dos trabalhadores como empresariais. A exigência por melhores condições de trabalho rural tem sido crescente e muitos já estão tomando as medidas certas.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • LEANDRO SILVA

    02-02-2013 às 20:46:07

    PREZADOS BOA NOITE !
    SOU Técnico em Segurança do Trabalho, atualmente morador de Vitoria -ES. Estou elaborando um PPRA de uma fazenda e escutando uma rádio local se não me falhe a memoria RÁDIO UNIVERSITÁRIA DO ESPIRITO SANTO - ES, onde dizia que uma certa pesquisa descobriu que usando xixi de vaca poderia substituir os agrotóxicos que são nocivos a saúde humana. Seria verdade ?
    Alguém tem um modelo de PPRA de Fazenda ?
    NR-31

    ¬ Responder
  • JayaneJayane

    07-12-2011 às 19:14:13

    ficol legal o seu texto, mim ajudou muito na minha pesquisa...

    ¬ Responder
  • DUPLO CURSOSDUPLO CURSOS

    27-04-2011 às 05:17:25

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    ¬ Responder
  • Robson KahlRobson Kahl

    21-10-2010 às 19:39:36

    O texto acima realmente esplora todo o discorforto que o produtor rural tem pra usar o EPI, mas isso ocorre por equipamentos inferiores, a flata de orientação por parte das grandes empresas distribuidoras deste produtos, mas é obvio que muitos destes produtores são "teimosos" e acabam ñ levando em consideração os riscos que ñ usar este EPI causara para ele a Longo Prazo, claudio seu tema é muito bom, mas penço que os maiores defeitos estão nas empresas e na falta de incentivo do governo.

    ¬ Responder

Comentários - Segurança e saúde no trabalho rural

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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