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Afugente a insegurança

Categoria: Segurança
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Comentários: 1
Afugente a insegurança

Numa altura em que o tema mais debatido em televisões, rádios e jornais diz respeito à insegurança, o seu contrário aparece como algo do passado a que dificilmente se conseguirá voltar, porque, no dizer dos mais pessimistas, «isto está cada vez pior». Fala-se da segurança nas escolas, nos centros comerciais, na rua e agora até nas várias repartições públicas. Rouba-se tudo em todo o lado e de forma descarada, mata-se por “dá cá aquela palha”, raptam-se pessoas com o objectivo de lhes retirar e comercializar os órgãos, subtraem-se às famílias crianças que são colocadas em redes de adopção, prostituição, pornografia ou pedofilia, desmantelam-se automóveis debaixo de pontes e recolhem-se as peças que mais interessam ou carrega-se o conjunto desintegrado, enfim, cresce o avontade para praticar o crime, mercê, em boa medida, da esperança de não se ser apanhado, mas sobretudo da impunidade vigente. Em certos casos, só falta condecorar o ladrão, o assassino, o pedófilo e restantes companheiros de marginalidade, pelos actos cometidos.

Outra vertente da falta de segurança diz respeito às parcas medidas de prevenção e combate a certas epidemias de bactérias e vírus, que, volta e meia, se convertem mesmo em pandemias. Não se sente, regra geral, que as autoridades competentes revelem toda a verdade acerca destas enfermidades, e o desvelo pela saúde popular é posto em causa. Um dos grandes receios, neste contexto, refere-se aos mosquitos tropicais, potenciais portadores de doenças terríveis, algumas das quais se revelam letais em curtíssimos espaços de tempo. Numa perspectiva de combater os perigos iminentes transmitidos pela picada, deviam avisar-se as alfândegas e barrar a passagem de tais insectos. As algemas teriam de ser adaptadas, mas criatividade é o que não falta às forças policiais. Aliás, com os escassos recursos que lhes são fornecidos para a operância, não podia ser de outra maneira…

Por outro lado, havia que obrigar os bichos a zunir a sua estirpe alto e bom som, fazer-lhes raios-X, a fim de detectar concentrações excessivas de substâncias contaminantes e, claro, fotografá-los com a costumeira placa identificativa, de frente e de perfil, como é usual. Se, por qualquer motivo, os transgressores resistissem ou optassem pelo silêncio, a sentença passaria, então, pelo trabalho comunitário. No intuito de assistir a necessidades mais urgentes, este teria como prioridade o despertar dos deputados na Assembleia da República e o espevitar de detentores de diversas funções de responsabilidade governativa, civil ou laboral. Acordar seria a palavra de ordem! Pois é, se a segurança fosse coisa vendável, o valor da sua cotação faria disparar o volume de negócios dos mercados paralelos…

Maria Bijóias

Título: Afugente a insegurança

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoFelisberto

    16-05-2009 às 01:22:57

    assaltaram-me a casa á 3 dias. nunca tive dinheiro para instalar alarme. partiram ,
    segurança. como posso ter segurança na minha própria casa. que raiva. que odio.

    ¬ Responder

Comentários - Afugente a insegurança

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Fine and Mellow

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Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

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Título:Fine and Mellow

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