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Seguros para todos os gostos

Categoria: Seguros
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Seguros para todos os gostos

Antigamente ninguém sabia o que era ter um seguro, até porque o único seguro que até então existia, era o seguro do carro e mesmo assim, apesar da sua obrigatoriedade, nem toda a gente proprietária de automóveis o tinha. Entretanto, de um momento para o outro, apareceram seguros para tudo. É o seguro da casa, o seguro de saúde, o seguro de vida, o seguro de bens materiais, o seguro de viagem… até o seguro para o corpo. Enfim, há seguro para tudo o que possa imaginar. E nós como cada vez mais temos o defeito de pecar pelo excesso, vamos subscrevendo alguns planos, sem sequer nos preocuparmos com os encargos que isso possa trazer.

Nós queremos é sentir que estamos seguros e que mesmo que algo de mal aconteça, o seguro irá ser a nossa salvação. As pessoas esquecem-se é que antigamente não havia nada disto e que mesmo assim sobrevivíamos. Não é que seja contra as seguradoras, porque eu própria tenho um seguro, mas também admito que só o tenho porque é o meu empregador que o paga. Se assim não fosse, teria que estudar muito bem as ofertas que o mercado tem, até porque são tantos os pacotes que oferecem, que uma pessoa acaba por ficar baralhada.

A meu ver o mais importante deles é o que nos permite ter acesso a bons serviços médicos. O ano passado a minha médica de família mandou-me fazer diversos exames a nível neurológico e cardíaco. Se estivesse a contar com o serviço de saúde nacional, possivelmente ainda hoje não os teria terminado, mas com o desconto que o seguro me permite, fiz tudo no privado, por um preço bastante baixo e depressa acabei com os medos. Também me recordo dos dias em que estava tão doente, que mal conseguia sair da cama e com apenas uma chamada telefónica, em menos de uma hora tinha em minha casa um médico a observar-me e a medicar-me, sem que para tal tivesse que pagar. Esta situação acontecia quando tinha o seguro da AMI, que sempre considerei muito credível e útil, além de que oferecia excelentes serviços, por um preço mínimo.

Hoje em dia, a concorrência destes serviços é tão feroz que há mesmo quem abdique de os ter, por não conseguir qual o que lhe oferece melhor condições, é que uma pessoa cansa-se de tanta oferta, quando no fundo os principios que cobrem são similares. O certo é que cada vez mais são as pessoas seguradas, seja a que nível for, chegando algumas ao exagero de subscrever serviços que nunca vão precisar, mas que pagam porque sentem-se mais seguras.

Ter um seguro é importante, mas analise bem as suas reais necessidades e não se deixe ir em estratégias de marketing que lhe podem sair caras. É bom sentir-se seguro, mas até que ponto é fundamental?



Catarina Guedes Duarte

Título: Seguros para todos os gostos

Autor: Catarina Guedes Duarte (todos os textos)

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • SophiaSophia

    29-05-2014 às 06:50:44

    Realmente, é tanto seguro ofertado que o melhor mesmo é ser seletivo e ver as reais necessidades da pessoa.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãoheliogo

    15-04-2009 às 00:22:34

    Sim , eu sei que tenho um nome estranho. Eu sei disso prefeitamente. Eu consigo viver com isso. Há! de seguros , não tenho, não quero, não concordo em ter seguros, e irritame estarem sempre a telefonarem-me a convencer para eu, heliogo, fazer um seguro de vida.

    Eles estão é lo...

    ¬ Responder

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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