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Seja autodidacta!

Categoria: Decoração
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Comentários: 1
Seja autodidacta!

A decoração, mais ou menos aprimorada, é sempre expressão de uma arte reveladora de determinado sentido estético, designativo de parte do perfil do carácter de alguém. As cores, as formas, os arranjos, a simplicidade ou a sofisticação, o aproveitamento, ou não, de certas áreas, o apreço pela exaltação da luz ou da penumbra, a opção por plantas e objectos naturais ou artificiais, o entupimento de prateleiras com bugigangas ou a sua nudez, a aplicação de cortinados mais leves ou mais pesados, entre muitos outros parâmetros, falam de e por si. Efectivamente, as pessoas procuram sentir-se bem no seu próprio espaço, e, para isso, acomodam-no ao seu gosto, de modo a conseguirem o conforto que desejam e a identificação que lhes permite exclamar «lar, doce lar».

O tema da decoração delineia em muitas cabeças a ideia errada de se tratar de um assunto de especialistas. É certo que estes possuem formação adequada para prestar um serviço com qualidade técnica, mas também é verdade que, em última análise, o que vigora é a preferência pessoal, detectável por traços bem marcados. Sendo assim, pode pedir-se uma opinião ou constatar que se aprecia o estilo do (a) decorador (a), mas será de muito mau tom e sinal de pouco senso deixar tudo apenas nas mãos de profissionais. A noção de estética denota uma forma de inteligência cujo espectro se estende a todas os campos da vida, pelo que convém treiná-la.

Quem tiver jeito para os trabalhos manuais, a pintura e afins, pode construir, a seu bel-prazer, artefactos que embelezem a casa e transmitam a “alma” de quem lá vive. A família, retratada por um dos seus membros apresenta, não só a fisionomia exterior, como deixa transparecer, através do engrandecimento de alguma característica, raias dos sentimentos que melhor a definem. Os retratos quase ganham vida por si mesmos!
Bem, os mortos não ressuscitam nem se devem esperar milagres relativamente à evaporação das deformidades… O engenho do artista apenas pode sublimar, mas não apagar, contornos de total imperfeição, e, para o trabalho ser fidedigno, inventar o menos possível atributos favoráveis. Por outro lado, as manufacturas que povoem o ambiente traduzem, além do talento, âmbitos de cultura e predilecção do (s) autor (es).

Com isto, não se quer dizer que tenha na parede quadros exageradamente ultra-realistas que, por exemplo, exibam um cacho de uvas de tal modo perfeito que as visitas lhe tentem arrancar bagos, ou mostrem um cão tão impressionantemente real que as autoridades sanitárias o obriguem a vaciná-lo…!

Maria Bijóias

Título: Seja autodidacta!

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Lucas

    25-06-2014 às 19:19:19

    Em momento nenhum você menciona que para organizar uma biblioteca, pessoal ou não, é bom contar com um bibliotecário. Trabalho em uma biblioteca, com carteira assinada, e organizo, nas horas vagas bibliotecas particulares. Por que não sugerir no seu texto um bibliotecário? Aproveito a oportunidade para lhe corrigir quando diz que os livros devem receber luminosidade solar. Não, nunca, jamais luz solar direta, pois isto tem uma relação direta com o desgaste natural e pode até acelerar a acidificação das folhas.

    ¬ Responder

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Habitação – Evolução qualidade/Preço

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Tema: Alojamento
Habitação – Evolução qualidade/Preço\"Rua
Hoje vivemos dias muito complicados do ponto de vista económico, uma vez que a nossa sociedade moderna consumista tem acarretado para as famílias a triste ideia de que temos que possuir tudo o que existe para ser possuído.

Relativamente ao assunto especifico da habitação, com o passar dos tempos, as pessoas têm adquirido as suas casas em função do que há no mercado, e este mercado tem evoluído de uma forma perigosa em termos de custos; o que quero dizer com isto, é que há vinte anos atrás, encontrávamos apartamentos no mercado, e tenho por base um apartamento T3 que tinha 3 quartos conforme a tipologia descrita, naquele tempo uma cada de banho, uma sala de estar/jantar conjunta e talvez uma varanda, hoje o mesmo apartamento terá os três quartos, a sala, duas casas de banho das quais uma poderá estar num dos quartos a que passou a chamar-se suite, este apartamento hoje, tem forçosamente que ter pré instalação para aquecimento central, lareira com recuperador de calor, e muito provavelmente aspiração central, ou pelo menos a pré instalação… Assim, quem compra um apartamento hoje, apesar das dimensões de cada divisão estarem diminuídas, o preço foi muito incrementado pelos extras, e depois há ainda que adquirir uma caldeira para fazer funcionar a tal pré-instalação de aquecimento central, os radiadores porque sem eles o dito não funciona, naturalmente o trabalho do técnico… há ainda que adquirir em muitos casos o aspirador propriamente dito para fazer funcionar a aspiração central, e algumas coisas mais, acessórios dos quais, antes não tínhamos necessidade.

Não quero dizer com isto, que estes equipamentos não são úteis, são, mas e aquelas pessoas que compraram os seus apartamentos há uns tempos, cujos espaços não dispunham destas “modernices” como viveram? Como vivem hoje? Provavelmente aqueles que tiveram disponibilidade económica para isso, colocaram nas suas habitações, aquilo que julgaram necessário, não colocaram aquilo que não lhes é útil de todo, por outro lado aqueles que não tiveram disponibilidade económica vivem sem os equipamentos em questão, ou colocam um equipamento à dimensão das suas possibilidades. O real problema é que os referidos equipamentos valorizaram muito mais as habitações em termos de preço de compra do que o valor real dos mesmos, e as pessoas, estão apagar vinte ou trinta anos, para não dizer mais, um bom valor acima do que pagariam sem estas coisas, além disso comprariam aquilo que quisessem e pudessem.

Para além do exposto, a qualidade de construção e acabamentos não melhorou, antes pelo contrário. Hoje o valor das casas está a decair rapidamente, e as pessoas em geral vivem em casas cujos valores atuais de mercado são muito inferiores ao que estarão a pagar durante muito tempo…

Naturalmente o mercado poderá mudar, mas não é esse o caminho que parece seguir.

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Ana Sebastião

Título:Habitação – Evolução qualidade/Preço

Autor:Ana Sebastião(todos os textos)

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    21-04-2014 às 17:09:01

    A compra seja de apartamento ou casa estão mais caras e nem sempre oferecem serviços como mostram na divulgação. Não é bom financiar, pois custará o dobro. Realmente, o melhor a fazer é buscar preços que têm condições de pagar ou aderir a um consórcio.

    ¬ Responder
  • Sofia Nunes 13-09-2012 às 17:07:44

    Na minha opinião e de acordo com o que tenho observado, a relação qualidade/preço das habitações está a melhorar. E isso não é necessariamente bom, uma vez que é resultado da crise económica. Como refere, o valor das casas está a descer, pelo que se pode comprar uma vivenda pelo preço que há uns anos era de um apartamento. O problema é que, apesar de as casas estarem mais baratas, os compradores não têm dinheiro.

    ¬ Responder

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