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Arte do Império Antigo

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Arte
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Arte do Império Antigo

As três pirâmides de Guiza foram construídas em comemoração do filho de Senefru, Khufu, Khafré e Mnkauré. Com a forma de um triângulo equilátero, afunilam em direção ao céu. A entrada de cada de pirâmide fazia-se pela face norte, e, algures dentro da sólida massa de pedra estava uma câmara funerária. Cada pirâmide tinha uma muralha a circundar e, à volta desta, estavam pequenas pirâmides e mastabas para os membros da família real.

Junto ao templo do vale de Khafré ergue-se a Grande Esfinge. O retrato de Khafré foi combinado com o corpo de um leão. Possuiu a serpente sagrada, uaeus, e a barba divina. Ao longo do tempo, a esfinge sofreu alguns danos violentos no rosto.

A estátua de Khafré, em Guiza, tem uma face suave, imberbe, comprovando a sua eternidade. Possui uma forma musculosa, uma forma de mostrar o seu poder. A pose é ereta e frontal, permitindo-lhe observar os rituais em sua honra. Atrás da sua nuca tem o falcão, na mão direita o cetro, veste um saiote e as pernas são de leão. A cadeira tem representações do Baixo Egito (papiro), Alto Egito (Lótus) e sema-tawi (união do Alto e Baixo Egito).




Era também muito comum a representação dos casais através de estátuas, como os príncipes Rahotep e Nofret. O homem tem um tom mais escuro, enquanto a mulher ganha um tom mais claro. As inscrições identificam o casal: ele é um oficial do governo e ela é uma protegida do rei. Estão representados de frente e os seus gestos são ritualizados.
Era pelo casamento que a mulher podia desempenhar um papel social de maior relevo como de dona de casa. Com a maternidade, o papel da mulher afirmava-se ainda mais na sociedade. As muitas estátuas de casais egípcios enlaçados para a eternidade são um sinal de união e de respeito pela mulher.

Normalmente, a mulher enlaça o marido, passando o braço pelas costas deste. Mais tarde, o casal vai separar-se na arte, ganhando uma forma autónoma. Contudo, a forma mais pedida de representação é o braço da esposa pelo ombro do marido, sendo representados co a mesma altura.


Daniela Vicente

Título: Arte do Império Antigo

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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