Batimentos do Coração
Em casa condeno sua ousadia
Tão cedo para casa para o meu coração saquear,
Promover um roubo de pedras das mais preciosas
Fazendo de algumas relíquias perdessem o seu valor,
Perdessem o que de bom elas poderiam à você conceder,
Mas agora que em casa a tristeza desse seu ato
De desrespeito chegou para me embrulhar e
Dar de presente a quem nunca jamais vi e ouvi falar,
Por ti quem me rouba ou por alguém que próximo seja,
Roubando de mim a eternidade como fruto do
Nosso amor,
Nossa história que existia e que agora acabou,
Como o meu coração que se partiu em mil pedaços,
Como a imagem de um grande lustre se quebrasse.
Ser Capaz
Ser capaz de amar quem
Despreza o meu amor,
De perdoar quem um dia nas drogas
Se jogou querendo que de cabeça você caísse,
Quem te julga pela dor que o causa
Por tanto amar quem um outro alguém se perde
Na imensidão do universo
Sem deixar-se levar pela escuridão,
Fugindo da depressão que mesmo no
Labirinto da paixão,
Entregou-se de bandeja às mãos da perdição,
Capacitado pelo ódio e o rancor.
Aquele Abraço
Aquele abraço tão apertado
Que lhe dei com demonstração do meu amor
Que como no incêndio me destroça por dentro,
Tirando de mim toda a incerteza desse amor que sente
Sem ser por mim mas por alguém que ainda não conhece ou
Não apenas e simplesmente não aceita que já o conhece e
Não o aceita por o ver como um amigo ou
Por o ver como amigo aquele que nunca será capaz
De um dia te abandonar para sempre embora fale que um dia vai,
Mas que se vê impedido pelo amor que tanto incendeia o coração
Provocando feridas e marcas na alma que nunca se vai
Cicatrizar ou sumir.
A Sombra
À sombra que persegui sua alma
Por tão poluída devido a seus atos de repúdio
Ao nosso amor que pelas razões do destino
Nos fazem sempre trombar de maneira tão brusca
Nós dois,
Que nos faz se perder ao tentar entender
E compreender chegando à fonte dessa escuridão,
Uma saída desse labirinto de ilusão,
De depressão e
Tudo que me faz lembrar de meus ilusórios sonhos
De me perder com você nessa imensidão.
Quero Mais
Quero mais paz no sub-mundo
Das guerras sangrentas e
De guerrilhas à mão armada que
Não o fosse com o calor de uma eloquente paixão,
Que aprisiona a depressão
Em sua própria escuridão que
Com requinte de crueldade,
crucificado pela solene paixão que
Incendeia o coração deixando pequenos e
Notáveis sinais de luto e de glória,
De tristeza e alegria,
De infelicidade e felicidade.
Carcaça
Carcaça é o coração de quem fuma
Devido ao incêndio do pulmão,
É a alma de quem o caminho errado
Resolveu trilhar
Sem imaginar que um dia
Aquilo poderá transformar além de si,
Mas quem ao seu lado está
[...]
É de quem se joga com tudo
No mundo das drogas que é como estar
De passagem pelo inferno,
Sem notar e se aprisionar nos pesadelos
Mais ricos de sarcasmo e
Inferioridade.