Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Literatura > A Aia - Eça de Queirós

A Aia - Eça de Queirós

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Literatura
Visitas: 24
A Aia - Eça de Queirós

A narrativa fechada, pois apresenta um desenlace irreversível, faz referência a um rei jovem, destemido, ousado e sonhador que deixara a sua rainha e seu filho, ainda bebé e frágil, sozinhos. Numa das batalhas, tragicamente, o rei perdera a vida. Ao receber esta notícia a rainha chorou a morte do seu rei, o protetor do seu filho. Consequentemente, o principezinho, herdeiro natural do trono, estava desprotegido perante possíveis ataques inimigos. Destes possíveis ataques, o mais temido era o do seu tio, irmão bastardo do rei que faleceu, que vivia num castelo sobre os montes com um bando de soldados. O príncipe era amamentado por uma criada de quarto (aia), também mãe de um bebé. Prestava igual cuidado, carinho e atenção a ambos, pois um era seu filho e outro seria seu rei. A aia era bondosa, carinhosa, dedicada aos seus superiores, possuía uma lealdade imensurável.

Depois da tragédia a rainha recebeu a notícia, agora viúva, sozinha e fragilizada, chorando a morte do seu rei e, temendo a vida do seu filho, não preparou uma defesa para os ataques que pudesse posteriormente, sofrer. O tio, em vantagem, decidiu atacar.

Uma noite a criada de quarto palpitou algo estranho no palácio. Nesse momento, prevendo a morte do príncipe, sem hesitar trocou as crianças, deitando o seu filho na cama de marfim e o príncipe na cama de madeira. Provavelmente, fê-lo porque seu filho era livre, limpo de riquezas, responsabilidades e cobiças. Seu filho estava abençoado e em paz, decerto se encontrariam um dia, caso morresse. Imediatamente após a troca dos bebés, um homem entrou na câmara e apoderou-se do pequeno que ali dormia, no berço de marfim. A rainha, entretanto, ficou desesperada ao deparar-se com as roupas desmanchadas e o berço vazio. A criada de quarto, a fim de a descansar, mostrou-lhe o seu filho que dormia calmamente no berço de madeira.

O tio bastardo havia sido derrotado, pouco depois, mas infelizmente o corpo do bebé que este levou, tinha também perecido. A rainha logo mostrou o bebé que, graças à coragem e prontidão da aia, afinal estava vivo. Posto isto, a rainha abraçou e beijou a ama, chamando-lhe irmã do coração. Como recompensa levou-a ao tesouro real, dando-lhe a escolher qualquer peça preciosa que lhe agradasse.
A aia, uma criada dedicada ao filho, ao príncipe e aos seus superiores demonstra, com o seu gesto, uma grandeza de espírito que não pode ser entendida por nenhum humano e que, por consequência, não tem nenhuma retribuição ou pagamento material possível. A convicção espiritual que sustenta o seu gesto demonstra uma simplicidade de pensamento que coloca a obrigação acima de tudo: o dever de escrava e o dever de mãe. O escravo foi sacrificado pela vida do futuro rei, existiu para lhe salvar a vida morrendo por ele, a aia existiu para servir fielmente a rainha e cada um cumpriu o seu destino. Quem faz uma escolha sofre, não há situação que implique escolha que não seja sofrida, mesmo que após a escolha se verifique o contrário. A escolha da aia doeu-lhe, certamente, mas a percepção do seu acto, é inimaginável.

A criada de quarto perante toda a riqueza, de entre todas as preciosidades, escolheu um punhal. Era um punhal de um velho rei, todo cravejado de esmeraldas, valia uma província. Pegou no punhal valiosíssimo, um que jamais poderia sonhar em possuir, fitou a rainha, a multidão, olhou para o céu e gritou:

“Salvei o meu príncipe e agora, vou dar de mamar ao meu filho…”
Assim, cravando o punhal no peito, a criada de quarto morreu.
Não se morrerá, mesmo vivendo, depois de matar um filho?

Talvez tenha provocado a sua morte por lealdade, por compaixão, por saudade, ou talvez porque quem não se sente vivo exige morrer.

Valores que pagam províncias, valores que pagam infindas ambições, valores que valem inúmeras ganâncias, valores que pagam valores, só não pagam a morte que todos choraram e a morte que ninguém chorará.


Rua Direita

Título: A Aia - Eça de Queirós

Autor: Rua Direita (todos os textos)

Visitas: 24

795 

Comentários - A Aia - Eça de Queirós

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Estratégia do arco-íris

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Serviços
Estratégia do arco-íris\"Rua
Pessoas comuns estão a descobrir novas estratégias que supostamente fazem dinheiro rápido. Mas, a verdade da questão é que, isso é quase impossível. Ao longo de sua jornada de negociação, vai experimentar algumas vitórias e derrotas. Então, vejamos uma das estratégias que irá produzir mais vitórias do que derrotas: a estratégia do arco-íris. Esta é uma estratégia muito poderosa que qualquer um pode utilizar, especialmente novatos lá fora. Se é novo no comércio de opções binárias e gostaria de ganhar dinheiro online, esta é a estratégia ideal para si.

A estratégia do arco-íris envolve um período de 6, 14 e 26 períodos, períodos de média móvel exponencial. Estes permitem filtrar os movimentos menores no mercado e dar-lhe uma visão clara da tendência.

O mercado está numa tendência alta quando o período de 6 EMA está no topo dos 14 períodos EMA e dos 26 períodos EMA. A tendência baixa ocorre quando as EMA cruzam-se. Agora, os 26 períodos EMA devem estar no topo da EMA de 14 períodos. Em tendências altas, os comerciantes devem concentrar-se principalmente em opções de compra.

Uma opção de compra pode ser acionada quando o preço para baixo remonta à EMA 14 e começa a mover-se para cima. Uma opção de venda pode ser acionada quando o preço refaz para cima, e os períodos EMA 14 começam a mover-se para baixo.

As vantagens desta estratégia é que muitos dos sinais são precisos e não requerem muita análise para fazer um bom negócio. Com a gestão de risco adequada, pode fazer desta a sua principal estratégia. Mas, antes de tomar essa decisão, saiba que existem algumas desvantagens. O preço às vezes pode ir além dos 14 períodos de EMA. Alguns comerciantes podem não saber como reagir a isso.

Além disso, mesmo se os mercados são tendências, ainda existe a possibilidade de dar sinais falsos, mas com a gestão de riscos aplicadas, esses sinais falsos não causam muito dano. Combinar esta estratégia com coisas como Fibonacci, linhas de tendência ou médias móveis podem ajudar a reduzir as chances de perdas.

Em geral, a estratégia do arco-íris é um grande indicador. Ele faz maravilhas nos mercados de tendências e é muito fácil de usar para os comerciantes de todos os níveis. No fim de contas, é apenas uma questão de fazer uma boa gestão de risco. É uma ótima estratégia para iniciantes começarem a usar e obterem vitórias, experiência e bastante dinheiro.

Pesquisar mais textos:

Jerónimo Diogo Magalhães

Título:Estratégia do arco-íris

Autor:Jerónimo Diogo Magalhães(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios