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Porque viajar faz bem à alma...

Categoria: Viagens
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Comentários: 11
Porque viajar faz bem à alma...

Se há coisa melhor que viajar, alguém que me avise. Atenção que isto é uma força de expressão, porque prazeres existem muitos, mas se há coisas que marcam a nossa memória para sempre são as viagens que fazemos.

Para mim viajar serve para renovar a alma. Pelos menos de 4 em 4 meses preciso de ir espairecer por outras bandas que não as minhas e a verdade é que venho sempre renovada. Sempre que estou num momento de muita tensão ou com a vida amorosa num caos, lá começo a planear o próximo destino e enquanto penso nisso, mantenho a cabeça ocupada e consigo ultrapassar os problemas muito mais facilmente.

Se há cidade que me ajuda a recuperar forças para viver é sem dúvida Londres. Em terras de Sua Majestade sinto e ajo como outra.
Tudo é mais liberal, ninguém repara em ninguém, cada qual segue o seu caminho sem se incomodar com os outros. É engraçada a forma como as pessoas estão completamente metidas consigo próprias. Quer no metro, no comboio ou nos autocarros, a maioria segue de ouvidos fechados para o mundo, deixando-se guiar ao som da música que vão a ouvir no Mp3.

Confesso que no início tudo me parecia demasiado impessoal, mas percebi que o próprio ritmo da cidade assim o pede. Depois a mistura de raças, etnias, classes sociais, dá um colorido à cidade. Para ocupar o tempo quando vou nos transportes públicos, tenho por hábito fazer um pequeno jogo que inventei, que é tentar adivinhar a profissão das pessoas. Acreditem que é difícil, porque aqui tudo é mais descontraído, um gestor financeiro pode ir de calças de ganga, um advogado pode ter rasta no cabelo, um arquitecto pode ter piercings, um bancário pode ter tatuagens… tudo o que em muitos países seria impensável. Mas é esta liberdade que me dá gozo. Depois ninguém repara em ninguém, recordo-me que já vi pessoas de pijama no metro em hora de ponta e não vi ninguém a tecer comentários, nem mesmo quando duas adolescentes lésbicas desataram aos beijos no meio de uma imensidão de gente.

Aqui tudo é aceitável e nada é censurável. Admito que tudo isto me fascina e me dá vontade de voltar lá mais e mais vezes, ficando como que de ressaca, se estou mais de um ano sem regressar. Depois as lojas, são a minha perdição total. A possibilidade de comprar coisas diferentes, boas e baratas, deixam-me completamente alucinada. Só sei que venho sempre com uma mala extra… toda a cultura e vida da cidade é muito à frente. O Big Ben, o London Eye, o Tate Modern, a London Bridge, os Musicais (aconselho vivamente “Os Miseráveis, sai de lá com um nó na garganta)…

Ai que já estou a ficar sem fôlego. Isto para não falar dos mercados, a minha verdadeira perdição. A mistura de cores, cheiros, sensações… Tudo isto mexe comigo! Digo lhe, se quer acção na sua vida, Londres é a cidade…


Catarina Guedes Duarte

Título: Porque viajar faz bem à alma...

Autor: Catarina Guedes Duarte (todos os textos)

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Comentários     ( 11 )    recentes

  • Kizua UriasKizua

    29-09-2014 às 14:00:19

    Concordo muito com você! Viajar faz bem à alma trazendo grande alegria, renovação, descanso e tranqüilidade. Também voltamos transformados após cada viagem.

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    20-04-2014 às 16:59:22

    A Rua Direita confirma tudo que escreveste. Toda viagem é inesquecível!

    ¬ Responder
  • André BelacorçaAndré Belacorça

    17-09-2012 às 17:03:05

    Faz muito bem mesmo

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoAdriana dos Santos da Silva

    12-09-2012 às 19:54:08

    Particurlamente adoro viajar. Todo ano tenho planejado minhas viagens e sempre é um renovo em minha vida. Sair um pouco da turbelência do dia a dia nos faz bem e nos direciona a outras culturas e tipos de pessoas. Viajar para o estrangeiro também é uma das melhores opções de destinos, já que se torna mais barato que viajar pelas cidades aqui do Brasil(é um absurdo aqui). A Europa sempre me fascina com seu brilho.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoSofia Nunes

    12-09-2012 às 14:52:15

    Faz falta conhecer outros modos de vida, manifestações culturais carregadas de simbolismo, para nos conseguirmos compreender melhor a nós próprios e perceber, afinal, que as diferenças são culturais, em toda a sua variedade e opulência, não são mais que o barro que molda com diversas formas algo que é, em essência, uniforme. Quando, viajando, nos conseguirmos encontrar, naquilo que mais nos caracteriza, espelhado naquelas pessoas tão diferentes, as viagens terão cumprido o seu verdadeiro propósito.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoDaniela Vicente

    11-09-2012 às 12:16:38

    viajar é mesmo a melhor coisa do mundo. adoro. faço viagens todos os anos e é muito importante para a minha saúde mental. este ano fui a barcelona, veneza e roma. para o ano já estou a imaginar a viagem a Praga e Londres. confesso que estou mais entusiasmada para ir a Londres, mas o meu companheiro quer conhecer Praga, por isso vou às duas cidades. gostei do seu texto e está muito muito apelativo.

    ¬ Responder
  • Professor zilúProfessor zilú

    25-06-2011 às 00:03:10

    Viajar faz bem porque os humanos precisam conhecer lugares novos

    ¬ Responder
  • ana gonzalezana gonzalez

    22-09-2010 às 20:35:07

    Viajar é o meu sonho de menina, sonhos não envelhecem, lembro quando meus pais viajaram para conhecer o Nordeste, e eu aos 4 anos fiquei em casa , pensando e sonhando: quando crescer eu vou viajar. Sempre procuro realizar meus sonhos, e aos poucos vou conhecendo vários lugares...

    ¬ Responder
  • FábioFábio

    19-07-2010 às 02:52:20

    Concordo com você, eu também tenho a mesma opinião, não existe nada melhor do que viajar, conhecer lugares, dirigir observando a paisagem, sair um pouco daquele mesmo lugar de sempre, das mesmas ruas, dos mesmos bairros, das mesmas pessoas. Sou um viajante confesso e digo que este é o melhor prazer que se pode ter na vida.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoSoraia

    29-11-2009 às 12:50:49

    O povo inglês é muito educado e reservado. Deve ser por isto que ele parace frio aos olhos dos brasileiros. Em Londres, todas às vezes que precisei de ajuda ninguém se negou. Adorei o atendimento nas lojas, sempre me mostravam várias opções.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoIris

    24-08-2009 às 14:42:17

    Londres é sem duvida uma cidade bastante interessante..Adorei visitar!!Aconselho a toda a gente.
    Muito engraçado de andar é os autocarros abertos e as cabines telefonicas são tal e qual como as dos filmes..

    ¬ Responder

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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