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Início > Textos > Categoria > Antiguidades > Nem Tudo o Que é Velho é Lixo

Nem Tudo o Que é Velho é Lixo

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Antiguidades
Visitas: 6
Comentários: 5
Nem Tudo o Que é Velho é Lixo

Desde sempre pessoas de todos os lugares e de todas as idades se debateram com a necessidade de se desfazerem das coisas que já não usam.

Algumas pessoas, pura e simplesmente colocam tudo no lixo, desde que já não usem, tenham deixado de gostar ou achem que está fora de moda. Outras pessoas, que têm espaço disponível guardam por pena de se desfazerem de coisas que não estão estragadas, e que quem sabe poderão a dar jeito mais tarde, assim amontoam num sótão, numa arrecadação ou num outro lugar um sem fim de objectos dos quais nunca mais se lembrarão.

Diz um velho ditado “guarda o que não presta e acharás o que te é preciso” e de facto assim é, aquilo que não presta hoje, amanhã poderá ter uma nova utilidade, e têm-se visto mesmo fazer obras de arte a partir de coisas cuja utilidade inicial deixou de fazer sentido.

Hoje, para além de podermos recorrer às coisas que não tivemos coragem de deitar fora, podemos ainda recorrer aos inúmeros mercados de antiguidades que se têm multiplicado no nosso país. No início com poucas coisas, hoje em quase todas as vilas e cidades no país aparecem mercados recheados de inúmeras peças lindíssimas que podem ter um novo uso e dar uma nova vida a espaços que criamos apropriados para elas.Estes mercados são também um espaço extraordinário para alfarrabistas, e confesso que tenho encontrado neles alguns livros que procurava há muitos anos, e a preços apetecíveis.

Naturalmente que também encontramos nestes eventos aquilo a que chamamos cacos velhos, mas até esses cacos podem ser de uma utilidade incrível se enquadrados nos locais ideais.Já pensou dar uma vista de olhos pelo baú de coisas inúteis que guarda lá em casa?

A crise dos tempos que correm tem chamado a atenção de muitas pessoas para este assunto, e não são poucos os casos em que se descobrem verdadeiros tesouros no meio das tralhas guardadas. Um pequeno arranjo aqui, um pequeno remendo ali, uma pintura nova ou outra guarnição têm dado vida nova ao que antes chamámos lixo.

Deixemos completamente de lado a ideia de que tudo o que é velho é lixo, e entendamos de uma vez por todas que as coisas antigas podem ter um valor considerável, não apenas do ponto de vista da recordação, mas valor monetário por aquilo que são e pela época que representam.


Ana Sebastião

Título: Nem Tudo o Que é Velho é Lixo

Autor: Ana Sebastião (todos os textos)

Visitas: 6

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Comentários     ( 5 )    recentes

  • SophiaSophia

    22-04-2014 às 15:23:17

    Realmente, se as pessoas valorizassem mais o que tem em casa, poderiam doá-las e não jogar fora. Às vezes, o objeto está bem novinho e sem necessidade de ir para o lixo. A Rua Direita recomenda avaliar a peça e se der, dê para alguém necessitada.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoMário Limede

    02-10-2012 às 11:20:42

    Gostei do teu texto Ana. As pessoas deviam começar a olhar para o reaproveitar das coisas velhas que têm em casa como um boa maneira de combater o desperdício.

    ¬ Responder
  • Bruno JorgeBruno Jorge

    01-10-2012 às 11:43:22

    Gostei.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoSónia

    01-10-2012 às 11:21:04

    Olá Ana, gostei muito do teu texto. Força ai

    ¬ Responder
  • Joaquim FerreiraJoaquim Ferreira

    01-10-2012 às 09:29:30

    Sim. Estamos em maré de poupanças... E já diz o velho ditado, guarda o que não presta e acharás o que te é preciso

    ¬ Responder

Comentários - Nem Tudo o Que é Velho é Lixo

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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