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Postais Antigos

Categoria: Antiguidades
Visitas: 12
Comentários: 1
Postais Antigos

Uma das coisas que a maioria de nós aprecia, é espreitar fotografias antigas. As cores amareladas e esbatidas da nossa história ou até da cidade onde nascemos. Histórias retratadas que o tempo não consegue apagar, embora muitas vezes a degradação seja muito grande. Os postais antigos são outra forma fantástica de descobrir a história do nosso país e da cidade que nos viu nascer. Quem colecciona postais antigos vê neles não só uma forma de reviver o passado, mas também de guardar história e tradições.

Através de postais antigos, podemos descobrir um Portugal que muitos de nós desconhece. Já lhe aconteceu com toda a certeza olhar para uma fotografia antiga de um determinado lugar e compará-lo com aquilo que ele se transformou com o passar dos tempos, certo? Pois com os postais isso não só é possível, como o pode fazer com muito mais facilidade. Enquanto que numa fotografia o mais importante são as pessoas, nos postais o mais importante, quase por norma são os locais.

Reviver passados e locais por onde passámos é sempre motivo de reunião e comentários que se estendem em conversas.

Para os coleccionadores de postais antigos, a paisagem ou o local retratado no postal pode não ser o mais importante ou pode não ter qualquer relação, mas o simples facto de ser um postal antigo basta para o seu interesse.

Com um vasto mercado, os coleccionadores de postais antigos viram a sua procura mais facilitada com o desenvolvimento das novas tecnologias e da internet. A oferta e a procura estende-se nos sites e fóruns da especialidade.

Mas o que tem um postal antigo de tão especial? Um postal antigo é quase uma obra de arte. Uma recordação do passado, uma história que se conta a cada fotografia transformada e colada em cima de um bilhete.

Nos sótãos das nossas avós, encontram-se muitas vezes estas verdadeiras relíquias com histórias de personagens que conhecemos e toda a vida ouvimos falar. Vale a pena vasculhar e encontrar os postais que o nosso pai enviou à nossa mãe, ou os postais guardados com carinho, trocados entre os nossos avós.

Postais antigos são relíquias e bens guardados e protegidos, quer seja pelos donos dos mesmos, quer seja por coleccionadores, verdadeiros apaixonados. Se o hábito de enviar postais já passou de moda, não se esqueça que vai sempre a tempo de fazê-lo. Peça para que lhe enviem um, ou puro e simplesmente compre-os. Se hoje são novos e actuais, não se esqueça que um dia serão postais antigos.


Carla Horta

Título: Postais Antigos

Autor: Carla Horta (todos os textos)

Visitas: 12

808 

Imagem por: art_es_anna

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • natalia rezende

    03-10-2012 às 20:28:42

    boa tarde tenho para vender muitos postais antigos alias alguns de 1916 a 1944 quanto poderei os vender actualmente o seu valor

    ¬ Responder

Comentários - Postais Antigos

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

Imagem por: art_es_anna

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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