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A Cor Púrpura

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: DVD Filmes
Comentários: 8
A Cor Púrpura

Imagine um Sábado à noite, em que lá fora chove torrencialmente e o frio está de tremer. O que se aconselha? Um bom filme, enroscado num cobertor bem quentinho. Sozinho, com a sua cara-metade, ou com um grupo de bons amigos.

Se não chegam a um acordo quanto ao filme, aconselho-o uma grande obra que vai apaixonar e obrigar a recordar mais tarde. “A Cor Púrpura”

Baseado na obra de Alice Walker, este filme foi produzido e realizado por Steven Spielberg e Quincy Jones em 1985 e ainda hoje é visto e revisto por muitos apaixonados por cinema.

Com Whoopi Goldberg e Danny Glover nos principais papeis, esta história leva-nos para a Georgia dos anos 10 (1909).

Celie (Whoopi Goldberg) é abusada sexualmente pelo homem que ela julga ser seu pai e engravida de duas crianças que são levadas imediatemante após o parto.

Miss Celie apoia-se incondicionalmente na pessoa mais importante que lhe resta, a sua irmã Nettie. É logo após ser separada do segundo filho, doada a um homem tratado por Mister (Danny Glover) que a trata como uma escrava. A escravidão de Miss Celie passa não só pela obrigação do trabalho em casa e no campo, mas também da escravidão sexual para com o marido a quem foi destinada.

A brutalidade e insensibilidade de Mister para com Miss Celie causa-nos revolta e uma tristeza enorme. Como pode uma mulher tão doce ser tratada de uma forma tão abrupta? Miss Celie vive das lembranças que tem da sua irmã missionária em África e da esperança que mantém em encontrar os seus filhos.

Apesar de não existir justificação para a atitude violenta de Mister, esta fundamenta-se na grande paixão que tem por Shug Avery, uma cantora blues que transpira sensualidade e vive de uma forma independente, para grande lamento de Mister.

Enquanto Celie aguarda permanentemente por noticias da sua irmã, Shug “apaixona-se” pela ternura daquela mulher tão solitária e sofrida.

Com a ajuda de Shug, Sofia (uma personagem estonteante interpretada por Oprah Winfrey) e Harpo (filho de Mister), Miss Celie ganha vida e permite-se a ser livre. Apercebendo-se do valor que tem enquanto mulher e ser humano, esta ternurenta personagem vai ensinar-nos uma grande lição de vida.

Com uma dignidade única, esta mulher que pouco amor e nenhum respeito tinha recebido até então, vai ser amada por todos como nunca poderia ter imaginado.

Um filme único e intemporal que vai apaixonar, fazer rir e chorar até os mais insencíveis!


Carla Horta

Título: A Cor Púrpura

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Imagem por: gertrudster

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Comentários     ( 8 )    recentes

  • SophiaSophia

    28-04-2014 às 04:27:52

    Não havia escutado sobre esse filme, mas muito me interessou. Adoraria assistir A Cor Purpura, obrigada pela recomendação!

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoAnibal

    30-07-2012 às 10:53:54

    É de facto um filme memorável. Já o vi mais que uma vez a aconselho-o a qualquer pessoa. A Autora descreveu-o muito bem e de forma tão apaixonante que acredito que quem não o tenha visto, vai procura-lo e vê-lo para comprovar. A não perder e a apaixonar e já agora a repetir.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoAlexandre.

    30-07-2012 às 10:52:50

    Faz parte das listas de melhores clássicos de todos os tempos. E será para sempre, pela história fabulosa criada por Alice Walter, pela realização extraordinária, pelo guarda-roupa, pelos atores e as suas interpretações. Sentimos Miss Celie como nosso a temos-lhe uma ternura eterna cada vez que nos lembramos do filme. Perfeito.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoMiguel

    24-07-2012 às 10:49:05

    Este filme faz parte de um dos melhores do mundo. Tem uma história apaixonante e marca para todo o sempre. A vida que Spielberg lhe dá torna-o inesquecível. Whoopi Goldberg e Danny Glover numa interpretação completamente fantásticas e livres de qualquer critica negativa. De parabéns realizador e todos os atores.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoCristiana

    24-07-2012 às 10:45:34

    Este filme é um da minha vida. Falo imensas vezes nele e quando digo que a realização esteve a cargo de Steven Spielberg, muitos perguntam sobre os efeitos especiais. Costumo dizer que neste filme, o realizador teve juízo. Arrebatador! Aconselho a todos os que ainda não viram a não perder.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoCélia

    23-07-2012 às 12:42:25

    Absolutamente fantástico de ser visto em qualquer altura e próprio para tantas idades, o que apela ao cinema em casa junto da família.
    A história é lindíssima e marcante muito bem escrita e que causa uma ansia durante todo o tempo. Será que a personagem se reencontra com os filhos e a irmã tão amada?

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoLiliana

    23-07-2012 às 12:42:06

    Este é um dos meus filmes de sempre. Uma história avassaladora. O filme faz-nos chorar, rir, sorrir, sonhar… Um turbilhão de emoções do principio ao fim numa faceta de Steven Spielberg como nunca antes se tinha visto. Excelentes atores e uma fantástica interpretação da personagem Sophia interpretada pela tão amada Oprah Winfrey.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoMari

    20-10-2009 às 17:54:19

    Depois de ler este texto não pode deixar de comentar..
    Lindo este filme!! è mm uma lição de vida para todos nos..

    ¬ Responder

Comentários - A Cor Púrpura

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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