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A Arte Militar

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Antiguidades
Visitas: 8
A Arte Militar

Não se julgue pelo título que existam desejos de reformar forças militares e dar-lhes uso em museus. Nada disso. Todos temos consciência da importância da força e serviços militares, da forma corajosa com que estão disposto a enfrentar o inimigo e defender o povo e a pátria.

Mesmo que não se seja um apaixonado pela vida militar, algumas peças militares despertam-nos curiosidade e atenção. Qual de nós não se impressiona com o respeito imponente de uma parada militar.

No entanto, muitos são os que mesmo não sendo militares, se apaixonam por tudo o que diga respeito a esta forma de vida tão singular. São os colecionadores de antiguidades e peças militares.

Obviamente que muitos são os que cumpriram o seu serviço (ou ainda cumprem) e que registam em objetos a historia militar, mas também são muitos os que não tem qualquer ligação com as instituições que reúnem quase em forma de culto, tais artigos dignos de museu.

Para um amante de antiguidades militares, a sua coleção é mais do que isso mesmo. É um compromisso com a história e um respeito pela beleza e preservação do artigo militar.

Estas coleções podem ser compostas por fardas, chapéus e vivacos, emblemas, medalhas, armas, espadas, escudos e um sem número de objetos (alguns valiosos) que depois de reunidas são autênticas relíquias e tesouros.

Desengane-se quem ache que só algumas peças possam fazer parte de uma coleção de antiguidades militares. Tendo em conta por exemplo que existem diferentes hierarquias (Marechal, Almirante, Brigadeiros, Major, Tenente, General entre muitos, muitos outros) e várias instituições militares (Exército, Força Aérea, Marinha, Guarda Nacional Republicana, o leque de obras a colecionar é extenso e imponente.

Enquanto os “velhos” colecionadores se deliciam com as obras que adquirem, para os iniciantes na coleção, a atenção tem de ser redobrada. Existem no mercado várias falsificações e são inúmeras as vezes que se compra gato por lebre. As diferenças de uma peça legítima e uma imitação, são muitas vezes difíceis e quase impossíveis de detetar, pelo que ser-se enganado por um trapaceiro é uma suscetibilidade a que estes colecionadores estão muito sujeitos..

Estas magníficas peças podem ser encontradas, logicamente em lojas da especialidade, mas também em feiras e na internet. Em lojas, e por norma, as peças são verdadeiras, legitimas e quase sempre são vendidas totalmente recuperadas, dignas do seu brio original. Em feiras, o risco é ligeiramente maior, apesar de em muitas delas, os próprios vendedores e colecionadores entendidos conseguirem afastar supostos trapaceiros. A ter especial cuidado, são as vendas feitas por internet. Se desejar comprar uma antiguidade militar por este meio, previna-se e quando for espreitar a peça, peça a um entendido que o acompanhe.

Para se ser coleccionador de antiguidades militares, é preciso ser-se amante desta arte. Gostar só não basta. Como em qualquer colecção, a entrega tem de ser genuína, apaixonante, quase lírica, e estes objectos exigem sem qualquer dúvida uma entrega muito, muito pessoal.


Carla Horta

Título: A Arte Militar

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Imagem por: cliff1066™

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Fine and Mellow

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

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Sayonara Melo

Título:Fine and Mellow

Autor:Sayonara Melo(todos os textos)

Imagem por: cliff1066™

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