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Os Pais Solteiros

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Outros
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Os Pais Solteiros

Cada vez mais nos dias que correm se fala, se vêm e nos habituámos às famílias monoparentais. Casais separados em que a divisão de bens se faz muito para além do mobiliário e da casa. Há que manter o apego aos filhos e acima de tudo perceber perante a vida que o divorcio ocorreu com um adulto mas nunca, seja de que forma for, com as crianças.

Perante as vidas profissionais ativas e do papel fundamental que as mulheres assumem na sociedade, começam a ser cada vez mais os casos em que a educação dos filhos está a cargo dos pais.

Levam à escola, tratam, alimentam, brincam, cuidam, enfim…. Criam e amam.

O papel outrora ocupado pelas mães, está a ser agora e cada vez mais ocupado pelos pais que alteraram os seus hábitos e tradições familiares em prol do bem estar dos que mais ama. Apesar das adaptações que os pais solteiros têm de fazer nas suas vidas, conseguem obter a melhor essência de todas – ver e acompanhar o crescimento dos seus filhos.

No entanto, nem tudo brilha na vida destes pais solteiros. Apesar das dificuldades que uma família monoparental está sujeita, por todas as atividades estarem ao cargo do adulto com quem as crianças vivem, a maior das dificuldades destes pais é a sociedade e a forma como muitas pessoas olham para esta situação.

Enquanto que para uns olham para estes pais como uns verdadeiros heróis, outros julgam a situação estranha e chegam mesmo a colocar em causa a prestação dos pais por não estarem acompanhados por uma mulher. Julgam-se os homens como seres desapegados e frustrados nas lides domésticas e na educação dos filhos. No entanto, esse preconceito, não passa disso mesmo – um preconceito.

Se há uns anos o papel de tratar de uma criança cabia à mãe, os pais da nova geração de adultos, consegue perceber as necessidades de uma criança como se tivesse nascido com um instinto maternal que até agora só tinha sido atribuído ao sexo feminino.

Os pais solteiros são dedicados, trabalham, gerem o tempo e as tarefas da casa, levam e trazem os filhos da escola, acompanham-nos em atividades, dão explicações e são perfeitos enfermeiros, condutores, amas e melhor que tudo, conseguem jogar à bola como a mãe não vai conseguir.

Enfrentar a educação de uma criança dando-lhe o equilíbrio e os valores morais necessários à melhor formação de um filho, não é uma tarefa fácil para um casal, mas criar todo este ambiente em volta de uma criança, estando sozinho, é um ato heroico. Se as mães desde sempre mereciam um bónus por serem tão perfeitas nesta execução, é hora de tirar o chapéu aos pais solteiros que vamos conhecendo na nossa sociedade e que tanto merecem ovação.


Carla Horta

Título: Os Pais Solteiros

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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