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Um Pensar Sobre A Autonomia

Categoria: Outros
Um Pensar Sobre A Autonomia

Temos o costume de não agir num determinado momento porque estamos a esperar pelo outro. E não apenas isso, mas de deixarmos o controle de nossa vida à mercê do governo, do chefe, de um outro alguém. Não temos autonomia de ir lá e fazer!

Sofremos com a síndrome da interdependência. Inter significa “dentro” e dependência “precisar de algo, alguém”. Não me refiro no sentido de precisar dos outros, literalmente, pois não tem como viver sem eles. Dependo do padeiro para poder comer pão, dependo do transporte para me locomover, dependo do dinheiro para comprar, comer, estudar. Enfim, nesta vida dependemos uns dos outros. Refiro-me na questão de possuir maior autonomia sobre o que será seu futuro e de ser pró-ativo. É agir sem esperar outro alguém para que eu possa tomar alguma atitude. Isso é autonomia!

A participação cidadã nas questões da sociedade deve estimular a ideia de que não basta cruzar os braços e transferir a culpa para as gestões governamentais. Temos que romper os paradigmas de dependermos do governo, e assumir as decisões de planejamento e desenvolvimento pessoal e com o meio social. Você precisa ter autonomia sobre sua vida e seu futuro e não ficar à mercê do que está a sua volta. Uma sociedade autônoma é formada por cidadãos conscientes e responsáveis com o futuro da coletividade, ou seja, de seu país.

Assumir essa postura de autonomia é ter rédea sobre o que faz com sua vida. Só porque o governo dificulta certas oportunidades acadêmicas ou profissionais, você logo aceita isso e não faz mais nada. Não procura alternativas para fugir do monopólio, é uma delas. Só porque a empresa não dá um aumento significativo, você aceita ficar anos e anos ganhando a mesma miséria. Só porque ninguém faz nada para mudar, você também não o faz!

Não espere sempre pelos outros, pelo governo. Não espere o seu patrão decidir sobre seu tempo de trabalho exigindo que fique no serviço além do que lhe é exigido. Não se submeta a certas falcatruas por medo de perder seu emprego. Não seja dependente de seus sentimentos, emoções. Aja com racionalidade! Tenha autonomia para decidir sobre as questões de sua vida e não ser levado pelas circunstâncias que lhe acontecem.

Depender do governo é não ter autonomia. Nunca devemos nos submeter a isso. Nunca! Não dependa da educação que o governo oferece. Estude em casa, leia livros, tente sempre melhorar nos seus conhecimentos. Depois, você não precisará culpar ninguém. Na verdade, a única culpa será a sua! Ter autonomia é isso: “não culpar ninguém pelo seu insucesso, pelas mazelas”! Você é o autor de sua vida.


Briana Alves

Título: Um Pensar Sobre A Autonomia

Autor: Briana Alves (todos os textos)

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Fine and Mellow

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Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

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Sayonara Melo

Título:Fine and Mellow

Autor:Sayonara Melo(todos os textos)

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