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Índia um país com preconceitos

Categoria: Outros
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Comentários: 7
Índia um país com preconceitos

A Índia é um país que ocupa a maior parte do subcontinente indiano. São muitos os países que forma fronteira com a Índia entre eles a China, Nepal e Butão, e saiba que depois da China é o segundo país mais populoso do mundo, com mais de um bilhão de habitantes. E têm mais de 20 línguas oficiais, entre elas o híndi, o tâmil e o inglês. A sua capital é Nova Délhi, uma cidade projetada pelo famoso arquiteto britânico Edwin Lutyens. É uma cidade conhecida pelos bulevares amplos e cercado de árvores, e por abrigar diversas instituições e monumentos nacionais. E saiba que a Índia é atualmente uma potência emergente do século, e também é o mais importante para o futuro do planeta como já falei em outra ocasião.

A índia é a chave para esse planeta, com uma nova potência global. A civilização indiana é uma das mais antigas do mundo, e sua população divide-se em muitas religiões como o hinduísmo, o budismo, o jainismo, o sikhismo, e a religião muçulmana. Como em todo país existe suas religiões, e seus preconceitos e os seus valores, assim também é na Índia. Para podermos conhecer a Índia é necessário a trocar o dinheiro como falei em outros textos sobre moedas, pois a moeda oficial do país é rupias, como em outros é o euro, o dólar, e o cruzeiro, assim é na Índia rupias, e a sua peculiaridade da cultura indiana é o sistema de castas.

A casta é um sistema de estratificação social hereditário, que é fundamentado na religião hindu, e não como muitos pensam e confundem com classe social; ela não está ligada a riqueza ou pobreza. Mais saiba que o individuo nasce e morre dentro de sua castra e transmite de pai pra filho, independente de quantos bens tenha ou poderá adquirir, a casta não é regida pelo o que se possui, mas pelo que ela é. É imutável, e não permite nenhuma mobilidade. Já segundo o hinduísmo, a humanidade nasceu do único deus: Brahma. Porém, cada um se originou de diferentes partes de seu corpo. Esse é um critério para classificar as 4 castas básicas: os Brâmanes (sacerdotes, professores, sábios) a casta mais alta saiu da boca de Brahma. Xátrias (governantes, e guerreiros) dos braços de Brahma. Os Vaisias (comerciantes) das pernas de Brahma. Sudras (agricultores, e prestadores de serviços) dos pés de Brahma.

Continuando a falar sobre as castas e os sem-casta que são os Dalits, ou seja, os intocáveis que são párias, ou seja, Depois foram surgindo outras sub-castas. Os que não obedeciam às regras básicas de sua casta ou cometiam delitos considerados grave, eram expulsos da casta pelo conselho de anciões, os que não têm castas, é a poeira sob os pés dos Brahma. Os dalits são os que realizam os trabalhos considerados impuros para as outras castas, como a limpeza de excrementos, a lidar com os cadáveres. Os dalits não podem beber água da mesma fonte, nem da mesma corrente de água dos demais, e não é permitido entrar nos templos, nem mesmo tocar, com o seu corpo ou sua sombra, ou em nenhum individuo pertencente a qualquer casta.

O Gandhi foi um dos que lutaram pela inclusão dos intocáveis. Ele próprio passou a levar o seu e outros banheiros, numa atitude simbólica que tinha como finalidade demonstrar a igualdade entres os homens. Ele se tornou um herói para a Índia. Agora depois da independência da Índia , em 1947, um intocável, o Dr. Ambdkar, era um pária ou dalits (sem casta), mas conseguiu se doutorar em economia e participou da redação da nova constituição, que aboliu as castas da lei, mas infelizmente não dos costumes. Pois elas vigoram até hoje, e mais fortemente nas regiões rurais, mas saiba que o governo da Índia tem feito campanhas no sentido de mudar esse quadro, estimulando com prêmios o casamento entre castas e proporcionando aos dalits o direito a educação e introduzindo ao mercado de trabalho.

Apesar de ainda existir muita resistência, mais saiba que os dalits já fizeram muitas conquistas consideráveis, entre elas a eleição de Mayawati, uma intocável, para governadora do estado de Uttar Pradesh. Ao costumes indianos, é bem diferentes dos que já estamos acostumados a ver. Pois existem também muitas formas de se chamar a mãe na Índia. E uma delas é chamar Mamadi, que é a palavra mais doce do vocabulário dos indianos, mas às vezes eles também falam Maa ou Mera Maa. Que são as primeiras palavras pronunciadas por um bebê indiano. Existe um também outro termo em sânscrito e em híndi que também significa mãe é Mata e Pai é Pita. E às vezes eles chamam a mãe de Mata pita que simboliza que ela é tudo para eles. Os hindus sentem Deus mais como mãe do que como pai. São também chamados os rios sagrados de mãe como Ganga Meri Maa (ganga minha mãe). As árvores também são chamadas de mãe. A vaca é para os hindus é como uma mãe que doa o seu leite para os humanos se alimentarem. Saiba que uma das formas mais carinhosas é usada para chamar a mãe é de Mamadi.



Waldiney Melo

Título: Índia um país com preconceitos

Autor: Waldiney (todos os textos)

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Comentários     ( 7 )    recentes

  • SophiaSophia

    26-05-2014 às 06:03:54

    É triste ver um país tão rico e tem tantos preconceitos. A índia desmoraliza muito as mulheres, que fato lamentável,mas esperamos que isso seja mudado. Há esperança!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoDaniela Vicente

    10-09-2012 às 22:05:04

    adorei mesmo o seu texto. corresponde totalmente aquilo que eu conheço da índia. eu gosto imenso de ler coisas onde se veja domínio do tema. transmite-nos confiança. eu adoro a índia e gostava de ir, para tirar as minhas conclusões. a novela Caminho das Índias impulsionou ainda mais este gosto. contudo, fiquei descontente com o filme Quem quer ser bilionário? onde se via a pobreza do país e a discriminação entre ricos e pobres.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãolorenzo

    27-08-2011 às 15:10:46

    este texto vai ajudar muito no meu trabalho acho que vou tirar dez

    ¬ Responder
  • tainaratainara

    14-09-2010 às 21:11:45

    Esse texto está muito bem elaborado achei mto interessante!

    ¬ Responder
  • jemimajemima

    16-08-2010 às 03:00:22

    legal esse texto...

    ¬ Responder
  • Alex SandroAlex Sandro

    27-07-2010 às 05:08:22

    Olá! Adorei o texto, muito interesante e explicativo.

    ¬ Responder
  • vanessa bruna andrade vasconcelosvanessa bruna andrade vasconcelos

    11-09-2009 às 15:12:21

    amei o texto meu nome e vanessa bruna andrade vasconcelos

    ¬ Responder

Comentários - Índia um país com preconceitos

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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