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Início > Textos > Categoria > Literatura > A vida diária no tempo de D.Afonso Henriques

A vida diária no tempo de D.Afonso Henriques

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Literatura
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Comentários: 1
A vida diária no tempo de D.Afonso Henriques

A maioria da população era constituída por camponeses pobres, que habitavam casa só com uma divisão, sem mesa, camas ou cadeiras.

As casas eram feitas de pedra ou de madeira e no seu interior estava a lareira, onde se cozinhava e a família tomava a refeição do final do dia, a ceia e onde se conversava.
As pessoas levantavam-se muito cedo e deitavam-se ao anoitecer, aproveitando ao máximo a luz do dia.

A sua alimentação era à bese de pão de cevada, centeio e sopas com todo o tipo de vegetais disponíveis como couves, nabos, cebolas e milho miúdo. Em diversas refgiões, as castanhas constituíam um alimento importante, sendo secas e conservadas para consumir todo o ano.

Muito raramente comiam carne, exeto porco fumado ou salgado, normalmente toucinho, ou pequenos animais caçados, tais como coelhos, perdizes e outras aves. Faziam a matança do porco, no inverno, que era um momento festivo, na sequência da qual a alimentação melhorava durante uns dias.

Contudo, a maior parte dessa carne era salgada e fumada, para ser conservada durante o ano. Era cozinhada na lareira, com lenha e em recepiente de barro.

O vinho era consumido por todos, independentemente do sexo e da idade, pois as águas eram muitas vezes contaminadas. Além disso, o vinho fornecia muitas calorias, que compensavam a falta de alimentos e davam energia para os trabalhos mais duros.

A alimentação dos nobres era muito rica, pois incluía pão de trigo e muita carne de caça, como veados e javali, bem como os melhores alimentos produzidos pelos caponeses que entregavam aos senhores como parte dos impostos ou rendas que pagavam.

No século XII, quando se formou o reino, as pessoas levavam uma existência bastante diferente daquela que temos atualmente. Com eeito, casavam cedo, a partir dos doze anos, as raparigas e catorze os rapazes e não iam à escola.

A esperança média de vida era muito baixa e a mortalidade infantil bastante elevada.
Muitas crianças não chegavam a nacer, devido aos problemas de saúde e carências alimentares.

Normalmente não chegavam aos oitenta anos e a morte era preparada de acordo com as regras religiosas, que asseguravam a salvação da alma.

Dos costumes, no tempo do primeiro rei de portugal, há muita literatura, pinturas e frescos a retratá-la.


Teresa Maria Batista Gil

Título: A vida diária no tempo de D.Afonso Henriques

Autor: Teresa Maria Gil (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoDaniela Vicente

    10-09-2012 às 13:24:09

    Todos nós temos uma ideia de como era a vida antigamente: pobre, muito pobre. Contudo, desconhecia todos os pormenores. Não sei em que se baseou, mas eu gostei do texto, até porque adoro história e sociologia. Duas combinações fantásticas. Na História, muitos esquecem-se que esta não é só feita de datas e de grandes feitos históricos. A História também passa por estes temas: o quotidiano dos camponeses, da nobreza, dos reis, entre outros.

    ¬ Responder

Comentários - A vida diária no tempo de D.Afonso Henriques

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Cães e Humanos: Amizade por interesses

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Animais Estimação
Cães e Humanos: Amizade por interesses\"Rua
Não é de hoje que os cães são considerados nossos melhores amigos, porém como toda amizade ela não é totalmente incondicional e livre de interesses, pense bem, você pode discordar a princípio, mas analise a fundo e verá que tenho razão.

Cães convivem conosco a mais de 10mil anos, foi lá atrás na pré história que essa amizade começou, uma das mais duradouras da história. Teorias dizem que essa conexão iniciou pois ambas as espécies precisavam de algo que não possuíam e juntos se completaram.

Em plena era do gelo onde a sobrevivência estava sendo testada a todo vapor, aquele lobo considerado mais corajoso se encontrou com um homem também corajoso e resolveram unir forças, talvez não conscientemente, mas deu certo para ambos, e ali iniciava uma amizade que duraria por milênios.

Nesse estágio da nossa história, corríamos perigo de sobrevivência; faltava comida, segurança e energia ! ... E então percebemos que esses lobos simpáticos poderiam nos dar uma vantagem na corrida contra a morte, afinal eles caçavam muito bem , coisa que tínhamos dificuldade em fazer pela falta de energia naquele momento; então pensamos, eles nos ajudam a caçar, nós dividimos o alimento e em troca eles ganham segurança e afeto, e foi assim que essa amizade nos ajudou a enfrentar todos os percalços do caminho, e hoje evoluímos tanto que não precisamos mais de seus serviços e ainda sim continuam sendo nossos melhores amigos, posso dizer então que realmente é uma amizade verdadeira, que surgiu da dificuldade e interesses mas que não se deixou abalar por nada.

Então, agora quando virmos alguém maltratar esses animais, desdenhar deles dizendo que "não prestam pra nada", "não fazem nada de útil", como a galinha que põe ovos, ou a vaca que dá leite, lembremo-nos o quão útil eles foram na nossa caminhada, não só no quesito físico mas também no emocional, numa época em que as aparências não importavam e nem o QI para se fazer um amigo, bastava ser corajoso o bastante pra ultrapassar barreiras e conhecer mais o outro, do jeito que ele viesse, garanto que vantagens incríveis nascerão dessa amizade, e não pense em vantagens como algo ruim, quando digo penso em a vantagem da gente se sentir o humano mais importante do mundo quando esses seres peludos nos olham nos olhos sem pedir mais nada em troca, damos e recebemos carinho como nunca, uma retribuição silenciosa a quem sempre esteve do nosso lado, no pior e melhor momento.

O maior interesse em uma amizade é que ela dure para sempre, e acho que com os Cães conseguimos isso.

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Lara Lavic

Título:Cães e Humanos: Amizade por interesses

Autor:Lara Lavic(todos os textos)

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