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Conheça os instrumentos litofónicos Africanos

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Conheça os instrumentos litofónicos Africanos

Estes instrumentos de percussão constituem a categoria mais rudimentar no grupo dos xilofones ou marimbas. São confecionados com simples lascas de pedra, normalmente colocadas no chão ou sobre uma concavidade que lhe serve de caixa de ressonância. Bate-se nelas com outra pedra mais pequena do mesmo material ou com um pedaço de madeira. A Igreja Ortodoxa da Etiópia emprega-as como «sinos» para chamar os fiéis para as cerimónias religiosas. Podem, igualmente, apresentar a forma de gongo de pedra, compostas por vários elementos, como se usa no Norte da Nigéria.

Os chocalhos sem badalo (de ferro ou madeira) são percutidos com pauzinhos ou chifres de pequenos animais. Podem ser individuais e em forma de cone ou duplos, apresentando diversos comprimentos. Estes últimos são, normalmente, cónicos e atados uns aos outros na parte mais fina. Alguns, os mais largos, são usados em rituais e músicas da corte.

A sanza, também conhecida como piano portátil de mão, é constituída por uma caixa harmónica, que, por sua vez, pode estar montada numa cabaça cortada ao meio, que lhe servirá de caixa de ressonância, e por um número variável de lâminas feitas de cana de bambu ou de metal. É originária da África Central e Meridional, mas o seu emprego estendeu-se depois a todo o continente. Pode ter vários tamanhos e de cinco a 22 linguetas, de forma oval ou retangular. Cada povo adota uma sanza particular e atribui-lhe um significado especial. Para os Venda, população banta do Norte da África do Sul, a sanza é um instrumento sagrado.

O balafão é um tipo de xilofone mais aperfeiçoado, e formado por uma série de ripas de madeira, apoiadas numa estrutura do mesmo material. Cada uma destas ripas tem por baixo uma cabaça oca, com medidas diferentes e, por vezes, com uma membrana na boca, que vibra, produzindo uma sonoridade característica. É um dos instrumentos mais comuns no continente. O som depende da forma e do número de ripas – que podem variar de três a 20 –, ou do emprego ou não da caixa de ressonância. O material de que é feito também tem muita importância.

A marimba é um instrumento híbrido baseado nos xilofones tradicionais de madeira de Moçambique e do Malawi. Consta de três partes: o teclado e armação (estrutura), a caixa de ressonância e os pés. Compõe-se de 16 cabaças de diferentes comprimentos numa plataforma que o executante pendura ao pescoço. Por cima da boca das cabaças colocam-se ripas de madeira fina e sonora. Este instrumento é uma espécie de harmónica a imitar o xilofone. Adapta-se aos diferentes estilos e maneiras de fazer música.

O gugu (ou tantã) é um tronco de árvore oco. A parte inferior é lisa, enquanto a superior é abaulada. Possui uma abertura longitudinal, que divide praticamente o tambor em duas partes. Bate-se no tambor com dois pauzinhos, cujas extremidades se encontram recobertas com borracha. O gugu também foi chamado “tímpano de madeira” e “gongo”. É fabricado na floresta – dizem –, porque se fosse feito na marcenaria o som ficaria defeituoso. Com o seu poderoso som, imita o fragor da selva a combater contra o vento. O som de um gugu normal pode ouvir-se, de noite, até 10 quilómetros de distância. O gugu possui uma linguagem especial e os chefes usam-no para transmitir as suas mensagens.


Maria Bijóias

Título: Conheça os instrumentos litofónicos Africanos

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Imagem por: Vikki Gregory's Flickr

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Laura e WaysameleLaura e Waysamele

    12-11-2009 às 15:13:21

    Parabéns pelo site! Nós adoramos ele!
    Abraços, Laura e Waysamele!

    ¬ Responder

Comentários - Conheça os instrumentos litofónicos Africanos

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

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