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A Escolha Da Música

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Eventos
A Escolha Da Música

A música do casamento pode, aparentemente, assumir contornos acessórios, mas é um pormenor que se reveste de alguma importância se pensarmos nos convidados que, envolvidos numa melodia agradável e familiar, se mostram mais bem-dispostos e com vontade de prolongar a sua presença na festa.

Há que não esquecer que, ao contratar a banda, deverá fazê-lo não só em função dos seus gostos, mas também em função dos gostos dos convidados. Seguindo este conselho, terá uma festa mais alegre e divertida, com toda a gente realmente feliz. Faça um apanhado da média de idades, sonde os gostos musicais e contrate a banda em função dos gostos. Se estes se revelarem muito ecléticos, a banda terá de dar provas da sua versatilidade e saber alternar entre estilos musicais (música latina, clássica, popular, etc.). Ainda antes de escolher a banda, deverá consultar e avaliar o trabalho de vários profissionais, de forma a poder comparar qualidade e preços. Após a contratação, acorde o alinhamento musical com a opinião dos profissionais que, normalmente, estão mais aptos a perceber de que tipo de público se trata e, consequentemente, a selecionar com maior rigor as músicas.

Assim sendo, para a cerimónia do casamento, e quando ainda se aguarda pela chegada dos noivos, é habitual ouvir-se músicas instrumentais clássicas ou românticas. Depois, quando a noiva chega, pode optar-se pela Marcha Nupcial, de Mendelssohn, ou pela Nona Sinfonia, de Beethoven. Durante a bênção das alianças, poderá ouvir-se Ave Maria, a de Gounod ou a de Schubert. Não se esqueça, ainda, de que deverá falar com o responsável da igreja, a fim de se certificar de que pode convidar a banda a atuar dentro do espaço da mesma.

Já durante o copo-de-água, os estilos podem então variar mais, sendo que muita gente opta por música regional ou de cariz mais popular, que vai alternando com música contemporânea. O momento mais especial, a valsa dos noivos, costuma fazer-se ao som de valsas de Strauss (Vozes da primavera), Chopin (Op. 28) e Brahms. E, finalmente, após todo o rol de cerimoniais e discursos da praxe, o ideal mesmo é dar largas à alegria e transformar o copo-de-água numa verdadeira festa, com todos os convidados a participarem e a sentirem-se bem e integrados. Verá que, no final, sentir-se-á plenamente feliz por todos os seus convidados abandonarem a comemoração com um largo sorriso de satisfação.

Isabel Rodrigues

Título: A Escolha Da Música

Autor: Isabel Rodrigues (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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