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Woodstock – Uma memória Inesquecível

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Eventos
Visitas: 8
Comentários: 4
Woodstock – Uma memória Inesquecível

Quem nunca ouviu falar do festival de Woodstock? Além de mundialmente conhecido, qualquer um de nós se pode identificar com o acontecimento.

Não será obviamente pela associação que fazemos do rock muito alto acompanhado por drogas e bebidas. A intenção do festival era outro, e na realidade todos defendemos a ideia. Paz e Amor.

Pelas razões que todos conhecemos, o woodstock foi repleto de excessos cometidos por uma juventude ansiosa e faminta de liberdade, mas também de uma sociedade descontente que desejava manifestar-se de forma pacífica.

Os Estados Unidos da América estavam em guerra no Vietname há já 10 anos (começou em 1959, tendo os EUA intervindo somente em 1964- terminou em 1975), e a imposição militar, afetava muitas famílias, mas sobretudo jovens que encontravam na revolução das flores, um sentido direto para o que sentiam. O desejo absoluto de um mundo em paz e harmonia.

Em 1969 e com a transmissão televisiva das imagens cruéis da guerra e da violência com que eram retratadas notícias de guerra, a América protestavam em tom de manifestações pacifistas e o desespero pela paz invadia os Estados Unidos. Ora chegavam combatentes desmembrados e traumatizados, ora muitas famílias perderam por completo o rasto dos seus entre queridos e o mau estar da população teimava.

No espírito supremo de Paz no mundo, nasciam grupos pacifistas que se identificavam com músicas criadas e tocadas em forma de protesto contra a descriminação e guerra e gritavam palavras de ordem por um mundo melhor.

“Make Love not War”, era o mote, e o festival nascia da vontade de se deixarem exprimir.

Realizado entre 15 a 18 de agosto de 1969, o festival de woodstock reuniu cerca de meio milhão de espectadores num espaço rural cedido para o evento. Inicialmente prevista, as atuações para o centro de Nova York, o festival acabou por acontecer numa quinta rural a cerca de 1 hora do sítio previsto anteriormente.

Num fim de semana chuvoso, o movimento hippie acreditou e concretizou o maior festival de música de todos os tempos. Existem documentários e filmes que exploram a imagem daqueles dias.

Uma ideia original de Michael Lang, Joel Rosemman, Artie Kornfeild e John Roberts, que colmatou na manifestação mais pacifica de todos os tempos. Antecipadamente foram vendidos cerca de 190.000 bilhetes a 18 dólares cada um, mas durante o evento, foram reunidas 500.000 pessoas.

Com nomes sonantes como Janis Joplin, Santana, Sweetwater, Creedence Clearwater Revival, Joe Cocker, Neil Young, Jimy Hendrix, o espetáculo sofreu alguns problemas devido á chuva. Há quem indique que a banda Grateful Dead sofreu vários choques elétricos durante a atuação.

Algumas bandas conhecidas do grande público recusaram o convite, como os Beatles (John Lennon recusou participar por ter sido intercetada a atuação de Yoko Ono), Led Zeppelin que culpam o seu agente de ter considerado o festival um evento com demasiada lama.

Contam membros dos Led Zeppelin que se arrependem até aos dias de hoje.

Independentemente da cotação que queiramos dar ao movimento hippie e a tudo o que associemos ao Peace and Love, temos de dar a mão á palmatória. Foi um movimento pacifista, uma revolução numerosa, sem incidentes de violência (as duas mortes ocorridas foram devido a consumo excessivo de heroína), uma forma de chamar a atenção do mundo com arte de cantar e dançar e em especial, com muito, muito amor! Será que nos dias de hoje, uma manifestação assim ainda seria possível?


Carla Horta

Título: Woodstock – Uma memória Inesquecível

Autor: Carla Horta (todos os textos)

Visitas: 8

773 

Imagem por: SuZenDu

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Comentários     ( 4 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoBia

    24-07-2012 às 09:52:58

    Será que se falou mesmo do Woodstock? Daquele sentimento de entrega e de liberdade? Podem não defender, pode ser até para muitos “igual ao litro”, mas a verdade é que o espirito estava lá e o sentimento de liberdade, união, amor, igualdade de ser humano (e aqui não tem nada a haver com o capitalismo ou o comunismo ou qualquer outra politiquice) estiveram presentes. Muitos woodstock’s deveriam ser feitos com bandas a oferecer musica e não a vendê-la e muita gente em perfeita harmonia e união. Isto sim, seria viver um Woodstock para várias gerações.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoAlfredo

    23-07-2012 às 11:40:53

    O Woodstock foi de facto um marco na vida de muitos (mesmo para os que não participaram) e ainda hoje movem multidões, mas há que entender que a igualdade não pode ser tão linear assim. Há capitalismo, é certo e em excesso cria desigualdades, mas até que ponto o comunismo pode ser tido em conta. Desculpem-me se considero esta conversa politica, mas usar o capitalismo para culpar os males do mundo é completamente absurdo.
    Porque é que eu trabalhador, tenho de dividir com quem não faz nada e não passa de um parasita da sociedade? A igualdade de direitos deve ser considerada de uma forma diferente. Sem trabalho o pais não anda e isto inclui aqueles que fingem trabalhar.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoSol

    23-07-2012 às 11:40:23

    Não acho nada que seja utopia nem sonhos alimentados por uma onda Piece and Love. É a realidade. Viver num mundo sem fronteiras, numa liberdade absoluta de religião e opinião. O capitalismo destrói as pessoas e ambiciona-as da pior forma.
    O Woodstock foi organizado e conseguido com esforço de quem acreditava num verdadeiro sonho e também os julgavam utópicos.
    Viver num mundo materialista onde a vontade para a igualdade pouco conta e só os materiais fúteis são o que mais interessa torna este em que vivemos, um mundo estragado e indesejável para os de fora (se é que existem). Make Love Not War.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoRoberto

    19-07-2012 às 12:07:51

    Aposto e acredito que foi o maior evento de todos os tempos. Numa sociedade em que os festivais de verão são obrigatórios entre a juventude de hoje, há quem queira comparar estes novos eventos com aquele que foi o maior movimento de todos os tempos. Não se pagava entrada e a partilha era religiosa. A ideia dos festivais é a de criar e gerar dinheiro, enquanto que o Woodstock foi a vontade de manifestar em prol na igualdade, da escolha e principalmente da paz no mundo.
    O capitalismo rouba as ideias ao mais puro e transforma-o em máquinas de dinheiro absurdo. Já John Lennon dizia em “Imagen” que não dificil imaginar um mindo de igualdades. E não me considerem utópico, considerem um crente.

    ¬ Responder

Comentários - Woodstock – Uma memória Inesquecível

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Como fazer disfarces de Carnaval

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Vestuário
Como fazer disfarces de Carnaval\"Rua
O ano começa e depressa chega uma data muito ansiada principalmente pelos mais jovens: o desejado Carnaval!

Esta é uma data que os pequenos adoram e deliram com as fantasias. O problema maior é a despesa que os disfarces representam e no ano seguinte já não usarão o mesmo disfarce ou, no caso dos mais pequenos, já não lhes serve.
O melhor nesta data é mesmo reciclar e aprender a fazer disfarces caseiros utilizando truques mais económicos e materiais reciclados para preparar as fantasias dos pequenitos!

Uma sugestão para os meninos é o traje de pirata que pode facilmente ser criado a partir de peças que tenha em casa. Procure uma camisa de tamanho grande e, de preferência, de cor branca com folhos. Se não tiver uma camisa com estas características facilmente encontrará um modelo destes no guarda-vestidos de alguma familiar, talvez da avó.

Precisará de um colete preto. Na falta do colete pode utilizar um casaco preto que esteja curto, rasgue as mangas pelas costuras dos ombros. As calças devem ser velhas e pretas para poderem ser cortadas na zona das pernas para envelhecer a peça. Coloque um lenço preto ou vermelho na cabeça do menino e, de seguida, com um elástico preto e um pouco de velcro tape um dos olhos.

Para as meninas não faltam ideias originais para fazer disfarces bonitos e especiais para este dia. Uma ideia original é a fantasia de Flinstone. É muito fácil e prática de fazer e fica um disfarce muito bonito. Comece por arranjar um pedaço de tecido branco. Coloque o tecido em volta do corpo como uma toalha de banho e depois amarre num dos braços fazendo uma alça. Depois corte as pontas em ziguezague mantendo um lado mais comprido que o outro. Amarre o cabelo da menina todo no cimo da cabeça, como se estivesse a fazer um rabo-de-cavalo mas alteie-o mais. Com o auxílio de um pente frise o cabelo, pegando nas pontas e passando o pente em sentido contrário até que fique todo despenteado. Numa loja de disfarces compre um osso de plástico e prenda na fita da criança.

Pegue nos materiais, puxe pela imaginação e ponha mãos ao trabalho!

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    09-06-2014 às 04:01:21

    Não em carnaval, mas em bailes de fantasia, sempre usei o TNT. Eles são ótimos para trabalhar o corte, para costurar e deixa bem bonito!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

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