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Quem recicla tem em dobro

Comentários: 2
Quem recicla tem em dobro

Chega a ser repetitiva a questão da reciclagem de lixo na vida moderna. Porém para a sustentabilidade do planeta é fundamental que formas de reciclagem sejam elaboradas e concretizadas. A quantidade de consumo e produção de lixo mundial é imensa e gera um problema de amplitude imensurável. Caso o lixo continue sendo depositado na natureza da forma como vem sendo feita e com a rapidez incrível que vem aumentando, logo várias formas de vida serão extintas e futuramente inclusive a nossa. A questão do alto consumo e do reaproveitamento de materiais recicláveis não é uma questão somente governamental. Em cada casa e empresa é possível gerar formas de reaproveitar e reciclar o que aparentemente não presta mais.

Há muitas pessoas que trabalham na reciclagem transformando lixo em arte. Há também a reciclagem industrial que retorna para o mercado o que um dia já foi lixo, como por exemplo, vidro, papel e plástico. A coleta seletiva de lixo está aumentando, porém ela só é eficaz se as pessoas selecionarem e separarem o lixo. O lixo quando não separado vai para aterros sanitários que destroem o ambiente em que se encontram, visto que deixam o local feio, com um mau cheiro, poluem o solo e a água, quando em contato com rios. A reciclagem é a solução para o problema do lixo.

Só há benefícios com a reciclagem. O alumínio pode ser reciclado infinitas vezes. Quando se recicla papel, se está preservando uma grande quantidade de árvores. Ao reciclar plástico se economiza petróleo e ao reciclar vidro, se economiza setenta por cento menos energia do que ao fabricá-lo.

Observando os índices de decomposição de vários materiais na natureza se percebe a importância da reciclagem. O papel, por exemplo, leva de duas a seis semanas para se decompor, o tecido de algodão leva de um a cinco meses, os outros tecidos de seis meses a um ano, um simples chiclete leva cerca de cinco anos para se extinguir, uma peça de madeira pintada demora treze anos para se decompor. Já o metal leva mais de cem anos. As latas demoram de cem a quinhentos anos para de decomporem e os vidros levam impressionantes um milhão de anos para se decompor.

Diante de tais números é preciso pensar nessa questão fundamental para a sobrevivência do planeta e das nossas próprias futuras gerações. Quem recicla não é egoísta e vê no reaproveitamento ações inteligentes e eficazes de preservação do ambiente natural.

Hoje contamos com lixeiras de vários modelos, tamanhos e capacidades que facilitam a separação e coleta do lixo seletivo. Em estabelecimentos comerciais elas são facilmente encontradas. São divididas em cores para simplificar a separação. Elas servem para lixos inorgânicos passíveis de reciclagem. Lixeiras amarelas são destinadas aos metais. As vermelhas são específicas para os plásticos. As lixeiras verdes coletam lixos de vidro. E as azuis destinam-se aos papeis.

A grande questão é buscar informações. Um pneu, por exemplo, leva incalculáveis anos para se decompor e a cada ano há mais acúmulo desse tipo de lixo no mundo. O que se deve saber é que se podem reciclar pneus utilizando-os na fabricação de tapetes de carros, bolas de borracha, solas de sapatos e pisos especiais. Ainda são usados como combustível no lugar de carvão em indústrias de cimento e para asfaltar ruas. O que se deve buscar é informação de como se desfazer desses materiais.

Quem recicla tem em dobro, pois o utensílio pode retornar ao mercado com menos gasto de energia, menos agressão à natureza e, além disso, gerar emprego e sustento familiar. No Brasil, inúmeras famílias se beneficiam da reciclagem e sobrevivem da coleta, separação e reaproveitamento do lixo. É questão de consciência e cidadania.


Rosana Fernandes

Título: Quem recicla tem em dobro

Autor: Rosana Fernandes (todos os textos)

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • Daiany Nascimento

    17-09-2012 às 20:06:36

    Praticamente todos os materiais possibilitam a sua reciclagem, tornando isso uma das melhores alternativas para que se cuide melhor do meio ambiente.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãoraissa

    09-06-2010 às 18:40:17

    como foi feito?

    ¬ Responder

Comentários - Quem recicla tem em dobro

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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