D. Catarina de Habsburgo, filha, mãe e viúva
Categoria: Biografias


Catarina de Habsburgo nasceu a 14 de Julho de 1507, em Torquemada, a caminho de Granada, onde a sua mãe, filha de Joana I de Castela, a Louca, ia levar o caixão do marido, Filipe de Habsburgo, o Belo. Foi a sexta e última filha da rainha Louca, cognome conectado com a loucura em que D. Joana envolveu o transporte do caixão do marido, assim como a preservação do seu corpo. O seu pai, e avô de Catarina, viu-se obrigado a trancar a filha e a neta em Tordesilhas, em 1509, onde foram sujeitas às muitas humilhações provocadas pelos criados contratados por Fernando de Aragão com o fim de controlarem os actos da sua filha. Mesmo com a morte de seu pai e com a subida do seu filho ao trono de Espanha, D. Joana não se livrou da sua clausura até a chegada da sua morte. Esteve presa 46 anos.
Em 1525, com muita tristeza, Catarina teve que se separar da sua mãe para casar com o seu primo D. João III de Portugal, enteado da sua irmã D. Leonor, a mulher de D. Manuel, o Venturoso. Casaram em Fevereiro de 1525, no Crato, e um ano depois, nasceu o primeiro filho dos reinantes, Afonso, um bebé frágil, que inspirava cuidados. Acabou por falecer. D. João e D. Catarina tiveram uma numerosa prole de filhos (Afonso morreu em criança, Maria casou com Filipe II de Espanha e morreu no parto a 12 de Agosto de 1545 dando à luz o seu filho Carlos, a Isabel, a Beatriz, o Manuel e o Filipe morreram em criança, João e António morreu em criança) que, ao longo dos anos, foram falecendo, um por um, sobrando apenas o príncipe João, casado com D. Joana, filha de Carlos V e da imperatriz Isabel. O futuro rei de Portugal acaba por ter o mesmo desfecho dos seus irmãos, tendo, neste caso, falecido meses depois de ter sido diagnosticado uma forma grave de diabetes. A sua morte foi escondida de D. Joana, pois esta estava a poucos dias de dar à luz o primeiro neto dos monarcas, D. Sebastião.
Entretanto, falece D. João III a 11 de Janeiro de 1557, com 55 anos, deixando D. Catarina de Habsburgo como regente do reino e tutora do futuro rei de Portugal, até o tio do príncipe assumir este cargo por cansaço de D. Catarina. A filha de D. Joana, a Louca, que acompanhou a clausura da sua mãe durante 18 anos até vir para Portugal, falece 12 de Fevereiro de 1578.
Em 1525, com muita tristeza, Catarina teve que se separar da sua mãe para casar com o seu primo D. João III de Portugal, enteado da sua irmã D. Leonor, a mulher de D. Manuel, o Venturoso. Casaram em Fevereiro de 1525, no Crato, e um ano depois, nasceu o primeiro filho dos reinantes, Afonso, um bebé frágil, que inspirava cuidados. Acabou por falecer. D. João e D. Catarina tiveram uma numerosa prole de filhos (Afonso morreu em criança, Maria casou com Filipe II de Espanha e morreu no parto a 12 de Agosto de 1545 dando à luz o seu filho Carlos, a Isabel, a Beatriz, o Manuel e o Filipe morreram em criança, João e António morreu em criança) que, ao longo dos anos, foram falecendo, um por um, sobrando apenas o príncipe João, casado com D. Joana, filha de Carlos V e da imperatriz Isabel. O futuro rei de Portugal acaba por ter o mesmo desfecho dos seus irmãos, tendo, neste caso, falecido meses depois de ter sido diagnosticado uma forma grave de diabetes. A sua morte foi escondida de D. Joana, pois esta estava a poucos dias de dar à luz o primeiro neto dos monarcas, D. Sebastião.
Entretanto, falece D. João III a 11 de Janeiro de 1557, com 55 anos, deixando D. Catarina de Habsburgo como regente do reino e tutora do futuro rei de Portugal, até o tio do príncipe assumir este cargo por cansaço de D. Catarina. A filha de D. Joana, a Louca, que acompanhou a clausura da sua mãe durante 18 anos até vir para Portugal, falece 12 de Fevereiro de 1578.
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