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Será que gatos sentem inveja?

Categoria: Biografias
Visitas: 4
Será que gatos sentem inveja?

Hoje eu estava aqui, sentada no sofá com meus dois gatos, e me mordendo de inveja dos meus dois únicos amigos no mundo, a T e o R, quando me ocorreu: Será que os gatos também sentem inveja?

E a resposta é obvia, claro que sentem. De tão obvia a deixarei de lado uns segundos enquanto volto as raízes da inveja desse domingo.

Eu aprendi a ler muito cedo, quando tinha uns três ou quatro anos de idade, pelo menos é o que diz minha mãe L. Gostava de ler principalmente quadrinhos e afins do gênero. Escrever para mim só não foi mais fácil porque envolve desenhar, e desenhar é realmente muito difícil na minha opinião. Outro dia eu estava vendo um vídeo muito interessante no youtube onde um rapaz dizia que é possível aprender o básico de tudo com vinte horas de estudo e dedicação ao tema. Não sei funciona mas acreditei no rapaz, vou tentar qualquer dia desses, dedicar vinte horas para estudar desenhos, depois eu conto se deu certo mesmo.

Agora, como aprendi a ler e escrever cedo foi um movimento muito natural começar a escrever minhas próprias histórias. Com sete anos escrevi meu primeiro livro chamado o gato que queria trabalhar.

Sim sempre gostei muito de gatos, tive o primeiro com um ano de vida e nunca parei, nem de obter gatos e nem para contar quantos tenho.

Mas nada disso vem ao caso. Fato é que o livro era péssimo, hoje eu acho esse livro péssimo, está na pilha de livros péssimos no meu quarto. Só que ninguém me falou, aos sete anos de idade, que meu livro era péssimo. As pessoas diziam: A história é ótima! Quando você crescer vai se tornar uma escritora.
E essa é a raiz da inveja desse domingo.

Primeiro porque eu não cresci, necessariamente. Digo, hoje sou adulta e sei que é "adulta" o que eles querem dizer com crescida. Não posso, porém no alto do meu metro e meio dizer que cresci grande coisa. E também não sou escritora.

Sou professora.
Adoro ser professora.
Não deixei de escrever um só dia na minha vida.
Não sou escritora.
Escrevi um sem número de livros, alguns estão na pilha do "tem potencial", outros estão na pilha dos "péssimos" e muitos outros estão na pilha do "comecei e não terminei e agora não tenho nem ideia de onde eu queria chegar com essa história".
A T e o R também são escritores.
Não escritores como eu, que sempre sonharam em se sentar a beira de um riacho e se dedicar inteiramente a criar mundos e sonhos para possíveis leitores. Não. A T e o R são escritores "de verdade". Eles escrevem para um blog. Não para o mesmo blog, cada um escreve para um blog diferente, sobre temas diferentes. A T escreve sobre cultura pop em geral, pelo que entendi, e o R escreve sobre video games.
Eu sei que o que eu escrevo e o que eles escrevem não é a mesma coisa. Também sei que as mídias sociais abriram todo um leque novo de possibilidades para autores iniciantes. Eu não quero escrever sobre o que eles escrevem. Eu estou muito feliz por eles.
Essa é a coisa sobre a inveja, ela vem em dois tipos.

O tipo 1:
"Você não merece o que tem. Eu mereço o que você tem. Eu queria que você perdesse o que tem e que esse item viesse flutuando até mim. E depois você me veria com seu item perdido e sofreria. Mua-ha-ha."
Como quando o meu gato Lilo termina de comer a comida enlatada dele mais rápido só pra poder comer a do Stark também.
Ou quando o Lilo está no meu colo e o Stark fica nos encarando, morrendo de inveja do Lilo. Pronto para na primeira oportunidade roubar o colo tão querido.

O tipo 2:
"Você conseguiu algo que eu queria muito. Mas você merece o que tem. Parabéns! Mas... Poxa vida, eu queria tanto... Eu queria ter um também, assim nós poderíamos ser felizes ao mesmo tempo."
Como quando... Não sei se os gatos sentem o tipo 2 de inveja!

Enfim. Meu amigo R, que nem sonhava em ser escritor, começa a escrever para um blog de games. Pessoas o leem. Agora ele quer ser repórter. Fico feliz por ele.

Minha amiga T, que nunca, nunca mesmo, quis ser escritora, junto com seus outros amigos, começam a escrever para seu próprio blog, o blog deles só está começando, mas tenho para mim que vai ser um grande sucesso já que são pessoas legais falando sobre assuntos legais. Fico muito feliz por ela.

Enquanto assisto meus amigos fazendo essa atividade que tanto amo (escrever), espero ansiosa pelo dia em que alguém também vai se interessar por ler minhas... "Obras".

Assim como meus gatos cobiçam minha atenção enquanto escrevo esse texto com meu notebook no colo, assisto as conquistas deles, esperando o dia em que poderemos ser felizes ao mesmo tempo


Violet Inky

Título: Será que gatos sentem inveja?

Autor: Violet Inky (todos os textos)

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Comentários - Será que gatos sentem inveja?

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A história da fotografia

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Tema: Fotografia
A história da fotografia\"Rua
A história e princípios básicos da fotografia e da câmara fotográfica remontam à Grécia Antiga, quando Aristóteles verificou que os raios de luz solar e com o uso de substâncias químicas, ao atravessarem um pequeno orifício, projetavam na parede de um quarto escuro a imagem do exterior. Este método recebeu o nome de câmara escura.

A primeira fotografia reconhecida foi uma imagem produzida em 1826 por Niepce. Esta fotografia foi feita com uma câmara e assente numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo, tendo estado exposta à luz solar por oito horas, esta encontra-se ainda hoje preservada.

Niepce e Louis –Jacques Mandé Daguerre inciaram em 1829 as suas pesquisas, sendo que dez anos depois foi oficializado o processo fotográfico o nome de daguerreótipo. Este processo consistia na utilização de duas placas, uma dourada e outra prateada, que uma vez expostas a vapores de iodo, formando uma pelicula de iodeto de prata sobre a mesma, ai era a luz que entrava na camara escura e o calor gerado pela luz que gravava a imagem/fotografia na placa, sendo usado vapor de mercúrio para fazer a revelação da imagem. Foi graças á investigação realizada por Friedrich Voigtlander e John F. Goddard em 1840, que os tempos de exposição e revelação foram encurtados.




Podemos dizer que o grande passo (não descurando muitas outras mentes brilhantes) foi dado por Richard Leach Maddox, que em 1871 fabricou as primeiras placas secas com gelatina, substituindo o colódio. Três anos depois, as emulsões começaram a ser lavadas com água corrente para eliminar resíduos.

A fotografia digital


Com o boom das novas tecnologias e com a capacidade de converter quase tudo que era analógico em digital, sendo a fotografia uma dessas mesmas áreas, podemos ver no início dos anos 90, um rápido crescimento de um novo mercado, a fotografia digital. Esta é o ideal para as mais diversas áreas do nosso dia a dia, seja a nível profissional ou pessoal.

As máquinas tornaram-se mais pequenas, mais leves e mais práticas, ideais para quem não teve formação na área e que não tem tempo para realizar a revelação de um rolo fotográfico, sem necessidade de impressão. Os melhores momentos da nossa vida podem agora ser partilhados rapidamente com os nossos amigos e familiares rapidamente usando a internet e sites sociais como o Facebook e o Twitter .

A primeira câmara digital começou a ser comercializada em 1990, pela Kodak. Num instante dominou o mercado e hoje tornou-se produto de consumo, substituindo quase por completo as tradicionais máquinas fotográficas.

Sendo que presentemente com o aparecimento do FullHD, já consegue comprar uma máquina com sensores digitais que lhe permitem, além de fazer fotografia, fazer vídeo em Alta-Definição, criando assim não só fotografias quase que perfeitas em quase todas as condições de luz bem como vídeo com uma qualidade até agora impossível no mercado do vídeo amador.

Tirar fotografias já é acessível a todos e como já não existe o limite que era imposto pelos rolos, “dispara-se” por tudo e por nada. Ter uma máquina fotográfica não é mais um luxo, até já existem máquinas disponíveis para as crianças. Muitas vezes uma fotografia vale mais que mil palavras e afinal marca um momento para mais tarde recordar.

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Título:A história da fotografia

Autor:Bruno Jorge(todos os textos)

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    05-05-2014 às 03:48:18

    Como é bom viver o hoje e saber da história da fotografia. Isso nos dá a ideia de como tudo evoluiu e como o mundo está melhor a cada dia produzindo fotos mais bonitas e com qualidade!

    ¬ Responder

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