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António da Costa - Pintor maneirista

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Biografias
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António da Costa - Pintor maneirista

Pouco se sabe da vida deste pintor do século XVI, e os conhecimentos sobre ele incidem sobretudo na sua vida profissional como pintor, contudo existem documentos onde há menção a uma Mariana Costa que se julga ser sua irmã, nesse mesmo documento de batismo de uma criança filha de um pescador a 25 de outubro de 1587, existe também mencionado o facto de António da Costa ser “morador ao castelo”. Casou com Fortuna Teixeira, filha do mestre Diogo Teixeira no final de 1587.

O pintor António da Costa encontra-se na pintura da transição portuguesa dos séculos XVI-XVII, “uma corrente academista e secundária do Maneirismo oficial e tridentino, em manifestação formal de decadência” (Segundo Vítor Serrão em O Maneirismo e o estatuto social dos pintores portugueses).

António da Costa manteve a sua atividade como pintor entre 1586 e 1640, foi discípulo de Diogo Teixeira, com quem trabalhou na sua oficina lisboeta e com quem laborou em diversas obras. De entre as obras com que trabalhou com Diogo Teixeira podemos nomear algumas. No início da sua carreira como artista, pintou entre abril de 1586 e julho de 1588 com Diogo Teixeira o retábulo da Igreja da Misericórdia de Alcochete, constituído por seis painéis, segundo Adriano de Gusmão esta foi uma obra concebida pelo sogro do artista e executada e terminada por António da Costa.
Segundo Vítor Serrão (em O Maneirismo e o estatuto social dos pintores portugueses) esta obra denuncia “já a dureza de modelação e a secura de colorido que caracterizará doravante António da Costa” e que será visível nos painéis da sacristia da Igreja do Santíssimo Sacramento do Carvalhal.

O “tríptico de S. Brás” da igreja de Santa Maria de Óbidos também é o exemplo de outra obra realizada com o seu sogro. Documentos do final do século XVI referentes à atividade de Diogo Teixeira não mencionam o seu trabalho com o genro, o que leva a pensar que nesta altura António da Costa tenha começado a exercer a sua atividade de forma independente. Em 1590 o pintor recebeu da Confraria de Santa Catarina do Monte Sinai em Lisboa a “empreitada de um retábulo destinado ao altar-mor dessa igreja.

A obra tinha sido inicialmente entregue ao mestre pintor Gaspar Dias, mas verificaram-se desavenças entre a confraria e o artista, que se ultimaram por um pleito e pela rescisão do contrato” (segundo Vítor Serrão em O Maneirismo e o estatuto social dos pintores portugueses). Em 1612 sabe-se que o pintor passa por um mau momento a nível financeiro, segundo Vítor Serrão, “Após a demanda de 1612 em defesa da «nobreza» e «liberalidade» da arte da Pintura, António da Costa surge-nos de novo num assento notarial de 7 de novembro desse mesmo ano, que é bastante explícito da sua condição social e das dificuldades financeiras em que se encontrava.

Diz o artista nesse documento que, devido ao recente falecimento do seu sogro, Diogo Teixeira, ficara como tutor de seus filhos, menores, pois tinha já enviuvado: reclama 20.000rs. que de seu sogro haviam ficado para sua filha Ana da Costa, em partilha, e dá livre e geral quitação a Joana Simões, segunda mulher de Diogo Teixeira, dos bens que lhe haviam cabido por morte do marido. As condições financeiras do artista, nota-se eram precárias, tendo muitos encargos a sustentar. Morava então a Santos.”

Através do estudo das pinturas em que participou é possível atribuir à sua autoria outras obras, sendo o exemplo disso a obra tratada neste trabalho, quatro tábuas de um antigo retábulo da Sé de Portalegre pertencentes ao altar do Santíssimo Sacramento, dois painéis de predela na igreja matriz de Pontével, um “Calvário” que se encontra danificado nas arrecadações do Museu Nacional de Arte Antiga, um outra obra denominada por “Descida da Cruz” no Seminário de Évora e três tábuas da Ermida de S.Crispim e S. Crispiano em Lisboa.


Sónia Henriques

Título: António da Costa - Pintor maneirista

Autor: Sónia Henriques (todos os textos)

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Comentários - António da Costa - Pintor maneirista

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Tema: Decoração
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A realidade das grandes cidades é que a maioria das pessoas mora em espaços pequenos. É fato também que todos desejam ter um ambiente acolhedor e aconchegante para receber amigos. Em contrapartida, na medida em que os espaços encolhem, a quantidade de aparelhos eletrônicos que utilizamos aumenta cada vez mais. Há ainda quem use a sala como home-office.

Nesta busca de inspiração para organizar e incrementar sua sala, encontramos uma série de sites especializados e blogs com muitas, muitas ideias. O conceito de D.I.Y. (do it yourself) que significa "faça você mesmo” nunca esteve tão na moda. É uma alternativa para reduzir gastos com mão de obra e nada melhor do que criar um espaço com um toque todo seu. Inspirações e ideias não faltam. Hoje, de certa forma todos nos sentimos meio decoradores.

Mas planejar a decoração de uma sala pequena exige alguns cuidados para que o ambiente não fique entulhado de móveis, disfuncional ou até mesmo desagradável.

Confira algumas dicas para decorar sua sala com estilo e valorizando seu espaço:
Os espelhos, além da autocontemplação, causam efeitos interessantes. Aplicados, por exemplo, em uma parede inteira pode duplicar a amplitude do ambiente. Pode ser usado também em móveis, tetos, em diversos formatos e valorizar a luminosidade da decoração.

As cores tem poder de causar sensações. Em ambientes com pouco espaço, elas podem colaborar para que a sensação de amplitude possa tanto aumentar quanto diminuir. Para pintar as paredes de sua sala aposte em cores claras. O teto com uma cor mais clara que a das paredes, por exemplo, pode simular uma elevação do teto, já em uma cor mais escura, promoverá uma sensação de rebaixamento do teto.

A escolha e posição dos móveis são um aspecto muito importante. Opte por poucos móveis, nunca de tamanhos exagerados e posicione-os de forma que valorize o espaço. Móveis que misturam poucos materiais, baixos e com linhas retas proporcionam leveza ao ambiente.

Uma solução muito interessante para espaços pequenos é a utilização de prateleiras. Caixas para produtos horto frutícolas reformadas podem se tornar lindas prateleiras. Mas cuidado com a profundidade, para não atrapalhar na disposição de outros móveis e objetos.

Móveis multifuncionais ou móveis inteligentes são excelentes alternativas para uma sala pequena. Um bom exemplo são pufes, que podem ser usados como mesas de centro ou ficarem alojados debaixo de aparadores e quando recebemos visitas podem se transformar em assentos extras. Mesas dobráveis também são uma ótima opção.

Escolher o mesmo piso ou revestimento pode dar a impressão de área maior, de continuidade. Mudanças drásticas de um ambiente para outro pode causar a sensação de divisão e consequentemente fazer parecer menor.

Algumas outras dicas: um sofá retrátil ou reclinável garante muito mais conforto e ocupa o espaço de um sofá simples. Suporte ou painéis móveis para TV possibilitam que ela seja movida na direção desejável. Caso o ambiente tenha escadas, escolher um modelo de escadas vazadas evita divisões e pode se tornar uma peça de destaque na sala. E para as cortinas, escolha tecidos leves, lisas e sem estampas.

De qualquer forma, ouse, não tenha medo de arriscar, crie, não copie, só assim será seu!

Luciana Santos.

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Comentários

  • Carlos Rubens Neto 16-06-2016 às 16:20:24

    Excelente matéria! Parabéns Luciana ;)

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