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O reflexo da beleza

Categoria: Beleza
O reflexo da beleza

A beleza constitui um tema por vezes polémico, não só porque os gostos são subjectivos e raramente geram consenso, como pelo facto de para uns representar uma prioridade à qual vale a pena subjugar recursos e disponibilidade, e no entender de outros não passar de mera vaidade e pura perca de tempo.

Normalmente os extremos neste campo são demarcados pela dicotomia homem / mulher.
Enquanto elas adoram passar tardes, para não dizer dias inteiros, num centro comercial e “babam” para tudo o que é roupa e sapatos que lhes agradem, assim como malas e toda a espécie de acessórios, eles perdem a paciência no carro ou a dar voltas sem fim às imediações não mercantis que conseguirem encontrar. Há quem se alargue tanto na despesa efectuada, que um tal volume de negócio quase dispensaria as diversas entidades mundiais de terem de cortar nos juros para tentar o equilíbrio em época de crise; bastaria organizar uma excursão de meia dúzia destas pessoas às grandes capitais do consumo!...

Naturalmente que o veredicto final das compras será sempre dado pelo espelho, umas vezes simpático e aliado, noutras ocasiões reles inimigo. Não obstante, ele é, certamente, o espectador mais pachorrento de acessos de euforia, quando devolve ou até excede as expectativas, e de crises de choro compulsivo, naqueles momentos em que a verdade mais dói. Para verificar se o seu espelho goza de boa saúde, é só ver se ele tem os reflexos em dia…

São muitos os recursos que o mercado oferece àqueles que desejam ficar mais belos.
Contrariando a tendência de até recentemente, na actualidade constata-se que um crescente número de homens manifesta preocupação com a sua imagem, lançando mão de um conjunto de iniciativas que os façam sentir melhor na sua própria pele.
Efectivamente, os metrossexuais vão engrossando o rol de potenciais consumidores de produtos de beleza, incluindo maquilhagem. Neste domínio existe um vasto espectro de tonalidades, consistências, durabilidade e preços. É claro que as carteiras não logram todas dos mesmos rendimentos, pelo que diante de eventuais dificuldades há que apelar à criatividade, como se fazia no decurso da Segunda Guerra Mundial, em que se recorria à fuligem para fazer de eyeliner e ao sumo de beterraba para servir de rouge e batom. Pelo menos, devia ser agradável lambê-lo…

Independentemente da hipotética disparidade que possa haver entre o que se desejava embelezar e o realmente possível, o mais importante é não maquilhar valores, princípios, propósitos, trilhos esboçados. A beleza requer, como premissa essencial, um fundo sólido onde possa assentar…



Maria Bijóias

Título: O reflexo da beleza

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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