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A Arte E A Sociedade

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Arte
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A Arte E A Sociedade

Hoje em dia, quando falamos em arte, já não temos, em geral, uma ideia de “inutilidade”. No entanto, esta continua a ser maioritariamente vista de um ponto de vista estético.
Para termos a consciência da importância da arte hoje em dia, temos que responder à seguinte pergunta: o que é a arte?

O que é, afinal, a arte?
A arte, em definição geral, é uma criação humana que se define pela beleza e rigor a ela inerente. No entanto, com o Modernismo, esta conceção de arte algo clássica, alterou-se. Artistas como Polock e Malevich criaram obras abstratas, que nada tinham a ver com a conceção clássica do belo. Por outro lado, também o design abriu as portas para uma discussão do conceito de beleza e, por consequência, do conceito de arte.
Mas qual é exatamente a importância da arte nos dias de hoje?

A arte como meio de despertar consciências
A arte sempre foi uma atividade tanto prática como intelectual, tanto livre como pensada ao milímetro em termos de públicos e funcionalidades; mas sobretudo a arte sempre foi um meio de despertar consciências. Vemo-lo em revoluções através de cartazes, em reformas sociais, com as artes feministas do século XIX e em toda uma panóplia de casos.
Este facto deve as suas bases ao pormenor de a arte ser, em suma, uma atividade de comunicação e expressão de ideias e conteúdos, e até mesmo de emoções. Ao afetar-nos de um modo estranhamente profundo, a arte faz-nos pensar, refletir acerca de nós e do que nos rodeia.

A arte e a psicologia
Como já foi dito, a arte afeta-nos de um modo pungente. Este modo de atuação sobre nós interfere com a nossa psicologia, revelando-a e moldando-a.
Por exemplo, o Surrealismo, movimento do Modernismo, foi uma fase onde ocorreu uma interação profunda da arte com a psicologia. Os surrealistas, como Salvador Dali, pintavam sonhos, alucinações e devaneios, revelando assim a sua psicologia interna. No entanto, os desenhos que resultavam eram muitas vezes altamente chocantes ou tocantes, o que acabava por provocar reações específicas em cada tipo de recetor.

A arte como pilar no dia a dia
Pense por um minuto: quantas coisas consegue enumerar que não tenham interação da arte?
A resposta, provavelmente, é zero.
Se olhar à sua volta, qualquer produção humana tem em qualquer momento do seu processo construtivo uma parte artística. Um prédio é desenhado por um arquiteto. Uma colher é projetada por um designer. E o computador que está a utilizar foi criado por um engenheiro… mas se não fosse o exterior (a caixa), ele não poderia funcionar. E quem desenhou essa caixa? Um designer, claro!

Em suma, podemos assumir que a arte tem um papel crucial nas nossas vidas. Sem ela a maioria das coisas que temos não existia, e a nossa qualidade de vida seria substancialmente pior.


Patrícia Carvalho

Título: A Arte E A Sociedade

Autor: Patrícia Carvalho (todos os textos)

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Fine and Mellow

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

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Sayonara Melo

Título:Fine and Mellow

Autor:Sayonara Melo(todos os textos)

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