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Se os queremos como amigos… temos que ser os primeiros.

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Animais Estimação
Comentários: 2
Se os queremos como amigos… temos que ser os primeiros.

Os cães lançam sobre nós uma espécie de feitiço que nos une para sempre, principalmente quando os adquirimos enquanto são cachorrinhos.

O meu cão é como todos os outros cães: tem quatro patas e uma cauda que abana (dizem os peritos no assunto que o cão abana a cauda quando está indeciso), mas por alguma razão que não consigo explicar, o meu cão é especial. É um rafeiro, um hibrido que foi adquirido na Feira da Ladra, em Lisboa, pela modica quantia de 500$00. Isto, é claro, há onze anos atrás.

Foi subitamente liberto de um destino indigno para qualquer animal e por essa razão dei-lhe de imediato o nome de Lucky. Talvez pouco original, vulgar até, mas neste caso específico fez todo o sentido para mim e para ele. É claro que depois, durante o seu crescimento que durou uns eternos nove meses, devastou tudo á sua volta transformando a minha vida anteriormente calma e arrumada num imenso pesadelo com pelos, lágrimas e irritações.

O cão tinha sempre aquela eterna desculpa da mudança dos dentes e do pelo enquanto isso fiquei sem o bilhete de identidade, inocentemente roído até á fotografia, os meus óculos desapareceram do mapa, encontrados mais tarde, em pedaços, debaixo do móvel da televisão, os meus sofás, tanto o primeiro como o segundo, foram alegremente esventrados até as molas ficarem à vista graças á curiosidade do canídeo. Até a desgraçada da máquina de lavar roupa ficou sem a borracha interior da porta. Algumas das esquinas da parede de minha casa não tiveram melhor sorte já que foram literalmente devoradas e digeridas pelo novo membro da família. Mas a jovialidade com que fazia tudo isso e o arrependimento mostrado logo de seguida, era o bastante para que toda a minha frustração se desvanecesse num ápice. Com o tempo, foi aprendendo na base do elogio e da repreensão, mantendo sempre a sua alegria inata. E eu aprendi com ele que as hierarquias severas são absolutamente desnecessárias.

Talvez por o meu cão ser um animal de matilha atribuiu-me um lugar de destaque e a sua fidelidade, lealdade e companhia são uma constante no meu dia a dia, tornando-o mais completo e distinto. Sinto que sou importante e que a minha responsabilidade é muito maior do que imaginava, sou um líder da matilha. Mas na realidade é o meu cão que deixa que assim seja.


Eugénia Costa

Título: Se os queremos como amigos… temos que ser os primeiros.

Autor: Eugénia Costa (todos os textos)

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • SophiaSophia

    16-06-2014 às 15:35:21

    Também concordo que temos que ser os seus primeiros amigos. Uma forma de sermos é cuidando mais, alimentando, dando atenção e carinho, passeando. Muitas vezes, a pessoa adquire um cão e só dá a comida, até parece que só isso basta. Não, tem que passear, dar banho, dar carinho, e isso faz eles amarem!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • André BelacorçaAndré Belacorça

    17-09-2012 às 19:22:52

    gostei :)

    ¬ Responder

Comentários - Se os queremos como amigos… temos que ser os primeiros.

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O meu instrumento musical avariou!

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Instrumentos Musicais
O meu instrumento musical avariou!\"Rua
É inevitável que, mais cedo ou mais tarde, um instrumento musical precise de reparação.

Mesmo que conheçamos bem o nosso instrumento e o consigamos arranjar, na maioria das vezes é necessário um técnico para o fazer com a melhor das qualidades.

Eventualmente, nem será necessário existir um problema com o instrumento, poderá ser apenas uma questão de manutenção. 

No caso de uma guitarra, por exemplo, qualquer instrumentista é perfeitamente capaz de substituir uma corda partida e tirar da guitarra o mesmo som que ela tinha.

No entanto, existem reparações, seja uma amolgadela no tampo ou uma tarraxa arrancada, que convêm ser feitas por técnicos especializados.

Por norma, as próprias casas que vendem instrumentos musicais efectuam essas reparações ou são capazes de aconselhar técnicos para as fazer.

Mediante o instrumento musical em questão, a reparação ou manutenção poderá ser mais cara. É sempre mais fácil arranjar um técnico que repare um piano do que um que arranje oboés.

Apesar de ser normal cuidar do nosso instrumento musical regularmente, os percalços acontecem todos os dias. Para os contornar, há sempre alguém que nos poderá aconselhar melhor do que nós próprios.

Apesar de poder sair mais caro, temos também a certeza de que o nosso instrumento foi arranjado por especialistas no assunto.

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Comentários

  • luiz fabiano 18-02-2012 às 15:48:28

    boa tarde amigos preciso de um cabo flex da lcd da camera g70 se aulguem tiver mande um email obrigado

    ¬ Responder

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