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O amor dos animais

Categoria: Animais Estimação
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Comentários: 3
O amor dos animais

Devem ser poucas as pessoas que nunca tiveram pelo menos um animal de estimação na sua vida.
Lembro-me que desde muito pequena que comecei logo a ter animais, na maioria trazidos por mim durante as brincadeiras que fazia numa zona verde, bem parte de casa. Começaram por ser grilos e cigarras, que depressa me irritaram por não se calarem, depois os bichos de seda que quando eram borboleta fugiam ou se estavam em casulo não eram emocionantes o suficiente e rapidamente aborrecia-me deles, os hamsters que eram tão fofinhos, mas quando se fartavam de eu os mandar ao ar, acabavam por me morder…

Até que tive o meu primeiro cão, nunca me vou esquecer. Era lindo, muito pequeno, creme, peludo, obediente, tinha finalmente encontrado o meu animal de estimação e dei-lhe o nome de Bolinha.

Tornámo-nos grandes companheiros, eu falava com ele e ele abanava o rabo como se percebesse perfeitamente o que eu ia dizendo.
Quando eu estava triste ele sentia e vinha me reconfortar. Era o meu melhor amigo, até que um dia acabou por morrer.

Nunca vou esquecer esse dia, foi dos mais infelizes da minha vida. Decidi que nunca mais queria outro animal de estimação, só que a minha mãe que não entendeu esta minha postura, decidiu surpreender-me e, conseguiu mesmo: ofereceu-me coelha anã cinzenta.

Fiquei novamente apaixonada, mas foi um amor que durou pouco, um quisto maligno nos ovários acabou por lhe tirar a vida. E mais uma vez fiquei de rastos… Determinada que esta seria a última vez, avisei a minha mãe para não vir novamente com surpresas. Mas pelos vistos devia ter avisado todas as pessoas que convivem comigo desta minha decisão, porque ofereceram-me outro animal de estimação, no dia dos meus 27 anos.

Confesso que mal me apercebi da situação, devo ter feito uma cara de poucos amigos, mas quem é que iria resistir a um gatinho persa bebé? Eu sei que não resisti e lá quebrei a minha promessa…

Uma nova paixão, novas brincadeiras, mas mais uma vez com o tempo contado. O Pantufas tinha um problema de malformação óssea e não desenvolvia. Só durou cinco meses. Desde então que nunca mais tive um animal de estimação, nem mesmo um simples peixe. Não me sinto disponível para criar uma nova ligação. No fundo devo ter receio de vir a sofrer de novo.

É estranho a forte conexão que criamos com os animais. Eles tornam-se parte de nós, como se fizessem parte do nosso agregado familiar. É um amor que só quem tem animais consegue dar o valor. Sei que mais cedo ou mais tarde, irei envolver-me de novo, não há como fugir disso. Só espero que não seja para sofrer…



Catarina Guedes Duarte

Título: O amor dos animais

Autor: Catarina Guedes Duarte (todos os textos)

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Comentários     ( 3 )    recentes

  • SophiaSophia

    16-06-2014 às 15:02:50

    Isso é bem verdade! Os animais demonstram amor por nós de maneira diferente(do jeito deles), mas que nos deixam com um coração totalmente mole e fascinados. Meu cão é muito carinhoso, fica o tempo todo querendo minha companhia e isso é o máximo!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoJoaninha Teresa

    30-03-2009 às 23:55:12

    O meu gato chama-se rustiff, é querido e muito brincalhão.

    Eu adoro gatos porque têm uma personalidade muito forte , como eu.

    Os gatos têm Atitude e Caracter.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãomiau

    30-03-2009 às 20:31:55

    Sempre tive medo de cães!

    Fico com o pelo todo arrepiado.

    ¬ Responder

Comentários - O amor dos animais

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Um caminho para curar o transtorno alimentar

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Tema: Saúde
Um caminho para curar o transtorno alimentar\"Rua
De acordo com um relatório divulgado em novembro de 2014 pelo Comitê Permanente sobre o Status da Mulher, entre 600 mil a um milhão de canadenses cumprem os critérios diagnósticos para um transtorno alimentar em um dado momento. Problemas de saúde mental com ramificações físicas graves, anorexia e bulimia são difíceis de tratar.

Os programas públicos de internação frequentemente não admitem pacientes até que estejam em condição de risco de vida, e muitos respondem mal à abordagem em grupo. As clínicas privadas costumam ter listas de espera épicas e custos altos: um quarto custa de US$ 305 a US$ 360 por dia.


Corinne lutou juntamente com seus pais contra a bulimia e anorexia por mais de cinco anos. Duffy e Terry, pais de Corinne, encontraram uma clínica na Virgínia. Hoje, aos 24 anos, ela é saudável e está cursando mestrado em Colorado. Ela e seus pais acreditam que a abordagem holística, o foco individualizado e a estrutura imersiva de seu tratamento foram fundamentais para sua recuperação.

Eles sabem que tinham acesso a recursos exclusivos. "Tivemos sorte", diz Duffy. "Podíamos pagar por tudo." Mas muitos não podem.
A luta desta família levou-os a refletir sobre o problema nos Estados Unidos. Em 2013, eles fundaram a Water Stone Clinic, um centro privado de transtornos alimentares em Toronto. Eles fazem yoga, terapia de arte e participam na preparação de refeições, construindo habilidades na vida real com uma equipe de apoio empática. Os programas funcionam nos dias da semana das 8h às 14h, e até agora, não tem lista de espera. Porém essa abordagem é onerosa: aproximadamente US$ 650 por dia.

A família criou a Fundação Water Stone - uma instituição de caridade que fornece ajuda a pacientes que não podem pagar o tratamento. Os candidatos são avaliados por dois comitês que tomam uma decisão baseada na necessidade clínica e financeira. David Choo Chong foi o primeiro a se beneficiar da fundação. Ele havia tentado muitos programas, mas nenhum foi bem sucedido. A fundação pagou metade do tratamento. Dois anos depois, Choo Chong, feliz e estável diz "Water Stone me ajudou a encontrar quem eu sou".

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Roberta Darc

Título:Um caminho para curar o transtorno alimentar

Autor:Roberta Darc(todos os textos)

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