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A Ética na Construção

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A Ética na Construção

Já lá vão os tempos dos serviços de construção em que a confiança pautava, quer da parte contratante, quer da contratada, uma relação séria, em que se procurava cumprir, com rigor e eficiência, um plano arquitectónico bem delineado, com condições e materiais acordados a priori. Infelizmente, o valor da palavra apresenta hoje uma quebra imensa a nível geral, o que favorece em muito o mercado de enganos global. Assim sendo, a não existir um estreito controlo, não é raro cobrarem-se ocasiões de verdadeiro ócio como horas de labuta árdua, momentos que se passam a contemplar as meninas que vão na rua e a dirigir-lhes piropos, mais ou menos tolos, pretensiosos e batidos, como tarefas de minúcia, pausas ilegítimas como válidos acabamentos, e por aí adiante. Da mesma forma, os clientes são iludidos, amiúde, no que concerne à quantidade e à qualidade do material que escolheram e que, confiam, estará a ser aplicado.

De facto, a questão da ética profissional é, em variados ramos, e no da construção em particular, maltratada e menosprezada, para não dizer mesmo esquecida. Pena é que não pese sobre os trabalhadores e supervisores a responsabilidade das consequências que podem advir de serviços mal feitos e perigos não acautelados. Atente-se nas notícias de acidentes de trabalho, em que, na maioria dos casos, a morte ou a deficiência adquirida poderiam perfeitamente ser evitadas, se as normas de segurança tivessem sido observadas! Deste modo, e sempre que possível, quem encomenda serviços de construção deve tomar a seu cargo a vigilância apertada sobre todas as pessoas e procedimentos que a obra envolve, pedindo explicações e efectuando reclamações quando necessário.

A falta de escrúpulos vigente, e até de uma certa consciência, leva a que o comprador só pense no pagamento depois de verificados todos os parâmetros, e, às vezes, apetece, inclusive, deixar decorrer algum tempo, digamos de garantia, para aferir da consistência do que está feito… Assim, por um lado, poder-se-á exercer alguma pressão no sentido de maior perfeição, e, por outro, não se corre o risco de ouvir dizer que o empreiteiro, o canalizador, o electricista, o pedreiro, ou qualquer outro operário desapareceu depois de receber o dinheiro, “esquecendo-se” de terminar aquilo por que foi pago… Às vezes, até parece, como cúmulo, que os coletes que se usam nas obras denotam um estranho medo do cimento armado! Ou, então, vigora a teoria de que o trabalho faz suar, o suor é humidade, a humidade faz mal à saúde e, portanto, existe um forte receio de apanhar uma pneumonia...!

Maria Bijóias

Título: A Ética na Construção

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 3 )    recentes

  • Briana AlvesBriana

    22-09-2014 às 14:23:23

    Encontramos muito essa falta de ética na construção, infelizmente! Mas, não podemos esquecer que devemos procurar profissionais sérios, comprometidos com o exercício de sua profissão.

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    01-06-2014 às 04:38:00

    Muitas vezes, a ética na construção fica muito a desejar. Parece que o dinheiro é que comenda as pessoas e não a transparência, honestidade no serviço. Infelizmente, isso tem sido comum, esperamos melhorar!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoGercival Araujo

    12-05-2009 às 23:16:00

    Muito bom o tema e o texto, estamos realmente decadentes, precisamos conscientizar essa geração de iniciantes,que a moral e o bom censo são valores impagaveis.

    ¬ Responder

Comentários - A Ética na Construção

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Fine and Mellow

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Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

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Sayonara Melo

Título:Fine and Mellow

Autor:Sayonara Melo(todos os textos)

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