Complexos masculinos – não se deixe vencer por eles!
No entanto, há que mencionar também – até porque são colocados em menor evidência – os homens. De facto, os homens acabam por sofrer, muitas vezes em silêncio, as consequências dos ditames existenciais, sociais, económicos e da moda.
Assim, poder-se-ão enumerar algumas questões que, mais ou menos, acabam por afetar os homens:
baixa estatura;
tamanho das orelhas;
calvície;
excesso de pilosidade corporal (nomeadamente nos ombros e peito);
barriga proeminente;
tamanho do pénis;
frequência e qualidade da atividade sexual;
solidez e prestígio do emprego;
automóvel;
idade (crises de meia-idade, em que o homem reflete sobre o que já alcançou e o que lhe falta ainda fazer – por volta dos 30 anos – e outras, em que o homem cisma sobre erros que cometeu na vida, desejos de mudar de emprego e, até, por vezes, de família, ocorrendo divórcios e separações – estas já mais tarde, por volta dos 45 anos).
Ao correr os olhos pela lista, o leitor poderá considerar que estes fatores apenas surgirão como motivo de vergonha, dissimulação, nervosismo e, até, incapacidade, se o homem, de facto, der ouvidos às correntes da atualidade. E é aqui que reside a chave para a problemática. Nunca é demais reforçar a auto-estima das pessoas. Obviamente que não poderemos esperar (ainda que por vezes suceda) que esses reforços positivos provenham da mesma sociedade que se habituou a observar, a julgar, a catalogar, a rotular e a destinar as pessoas pelo seu aspeto físico, posição social, êxitos alcançados, etc.
O que estará, então, ao nosso alcance?
Dentro do seio familiar, fazer ver aos elementos masculinos (maridos, filhos, pais, avós) que são amados e valorizados pelo que são na sua essência e não por outros aspetos superficiais. No caso dos filhos, dever-se-á incutir desde sempre (nascimento) boas doses de auto-estima e afetividade, a par de regras sólidas, que os ajudem a crescer com a consciência de que uma moda social nada mais é do que isso mesmo: uma opinião que apenas poderá interessar a quem a imaginou e proferiu. A integridade humana deverá, pois, ser sempre preservada.
Também vai gostar:
Comentários ( 1 ) recentes
- Adriana Santos
19-02-2016 às 12:02:40Excelente! Adorei!
¬ Responder