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Cartão de Crédito desafoga o aperto

Categoria: Outros
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Cartão de Crédito desafoga o aperto

Numa emergência, ditada pelo imprevisto - que pode bater à porta de cada um - quer seja por questões de saúde ou de outras necessidades essenciais para a sobrevivência, quer seja da ordem do bem-estar mínimo, como liquidar as prestações que se atrasam porque o vencimento mensal não deu entrada na conta bancária na hora prevista, o Cartão de Crédito (CC) assume-se como uma bóia de salvação e um amigo que desafoga temporariamente o aperto.

Se o exercício de gestão do seu próprio dinheiro é uma tarefa difícil, será perigoso gerir moedas e notas que lhe são emprestadas por algum tempo e que têm, a dada altura, de ser devolvidas a seu dono, com igual ou superior valor. Lá dizia o sábio do meu avô “quem não sabe cuidar do que é seu, dificilmente saberá prezar o que a outrém pertence”. Efectivamente, cada moedinha ou nota que nos é cedida, confiada, creditada, pode custar-nos mais caro do que à primeira vista poderemos pensar.

O facilitismo do dinheiro disponível em ciclos de 24 horas, continuadamente renováveis, em montantes, por vezes, bastante aliciantes para a satisfação de anseios e de necessidades básicas ou importantes (conforme a estrutura de valores de cada qual), exige uma gestão muito mais precisa e cuidadosa do que os euros presentes na conta a débito.

Há situações e fases na vida de todos nós, em que o adiantar de um x, mesmo que venha a custar x+y, traz um benefício ou reduz um problema, que vale mais do que y e, portanto, compensa essa transacção ou o sacrifício correspondente.

E há outras ocasiões em que a preserverança deve ser madrinha e que podem esperar pelo dinheiro devido a seu dono, sem necessidade efectiva de recorrer a César ou ao Alheio. Não devemos esquecer que “o que facilmente às mãos nos vem parar, facilmente delas se nos escapa” (in meu sensato avô).

O equilíbrio reside no usufruto dos benefícios do CC com um peso que não balanceie ou ameace o orçamento do mês seguinte, por conta da falta de medida adequada relativamente à urgência ou pertinência das necessidades atendidas.

Enquanto consumidores e após uma análise à vasta oferta disponibilizada, poderemos mais facilmente avaliar qual o CC que melhor se enquadra na nossa carteira, necessidades reais e forma de gestão/organização da nossa vida e dos capitais afectos. O objectivo deste estudo de mercado (que todo o consumidor consciente deveria efectuar) visa permitir o melhor uso do CC, conhecendo os seus contornos e limites, sem pisar a linha amarela, o que quer dizer sem vislumbrar senões (ou sermões, consoante os casos).

Os tempos são feitos de evoluções. E se é sensato viver-se consoante o tamanho da sua bolsa, também é verdade que, em casos extremos, vale a pena sacrificar algo a posteriori, para minimizar riscos ou coimas que representam um prejuízo real. No entanto, o acesso fácil ao dinheiro disponível e a crise de valores que a sociedade em geral atravessa dificulta a vida às famílias. Neste contexto, a maçã rica em flavonóides - excelentes para a boa circulação do sangue e para a saúde do coração - torna-se mais uma vez (quando usada de forma indevida), num fruto envenenado, ficando de novo Eva com a culpa de destronar a sua família do posto do equilíbrio e da bonança.


Sistematizando

Alguns prós

Se o salário atrasa, o CC é um fundo de maneio que pode resolver questões urgentes e evitar coimas ou taxas agravantes.

Alguns CC estão afectos a promoções aliciantes ou descontos que podem ser benéficos.

Há um deteminado montante, facilmente disponível, que pode ser usado em qualquer momento para aproveitar vantagens ou resolver problemas.

Permite adquirir bens e serviços que de outra forma seriam impensáveis ou levariam muito tempo a adquirir. Alguns desses bens estão associados apenas ao reconhecimento social, para algumas escalas de valores, bastante importante

O uso de um determinado cartão (Gold, p. ex) gera em si mesmo o acesso a um determinado status (imagem de marca).

Para os Bancos, o CC é uma forma de cativar clientes.

Para a economia, é uma peça do motor que movimenta capital e gera mais valias, promovendo o crescimento económico. Há que salvaguardar diversas situações para reduzir riscos.

Alguns Contras

O fundo de maneio do CC pode levar ao hábito de recurso ao dinheiro fácil, o que pode originar gastos superiores aos usuais ou desnecessários, face a lista de necessidades preementes a satisfazer.

Em certos casos, o uso do CC despoleta uma determinada taxa de uso do fundo de maneio e noutros esses juros aplicam-se passado um certo tempo. Há que estar atento a estes procedimentos para, no caso de não obter o maior benefício, colher o menor não-ganho ou prejuízo.

Consoante as situações, tais benefícios podem resultar num gasto secundário que poderia não ter lugar noutra situação.

Sendo o crédito um voto de confiança e o dinheiro aplicado algo que não nos pertence, ele terá de ser devolvido. Usá-lo antecipadamente – antes da reposição – poderá desorientar a gestão da família no mês seguinte.
Se a fome de status anda à frente do essencial, o empréstimo para essa satisfação é, por norma, constante.

Cabe ao consumidor informar-se devidamente de todas as nuances dos seus cartões para não disvirtuar o seu uso/propósito.

Pode gerar ilusão e alimenta um ciclo vicioso de ganhar, não o pão que se come, mas o presunto que já se comeu.

Se gerar endividamento familiar, por deficiente gestão desta ou por incorrecta fonte de informação por parte das entidades bancárias, pode, indirectamente, gerar uma forma de estagnação económica e de dificuldade de fluidez de capitais, tornando-se contraproducente.



Carla Santos

Título: Cartão de Crédito desafoga o aperto

Autor: Carla Santos (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãojoão artur silva costa

    01-07-2014 às 16:24:56

    o pedido de credito seria para aquirir uma scotter de mobilidade para eu conseguir sair de casa já que tive a infelicidade de ter sido amputado das duas pernas motivado pela diabetes e não consigo sair de casa com a cadeira convencional

    ¬ Responder

Comentários - Cartão de Crédito desafoga o aperto

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Martelos e marrettas

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Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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