Ferros de engomar: os protagonistas de uma ingrata acção
Hoje em dia, acompanham a tendência light e diminuíram de peso (já não dão para desenvolver musculatura tão rija). Ainda assim, e dependendo do número de horas da tarefa, da eficácia da voltagem, da resistência dos vincos e da habilidade de quem os maneja, os ferros de engomar podem ser encarados como temíveis inimigos, que auguram períodos de tempo perfeitamente recusáveis.
Contudo, a forma como se encara o inevitável pode mudar o panorama: é melhor não pensar que todo o esforço que se está a ter se desvanecerá num minuto, a partir do momento em que a roupa for arrumada num armário superpovoado, muitas vezes de farpelas que já nem se usam; é conveniente regular a temperatura do ferro para as diferentes texturas e características das peças a engomar (não se produzam efeitos rendilhados ou máculas, que habitualmente não se desejam nem combinam com o padrão…).
Há que ver as coisas pelo lado positivo, mas se isso não for sempre possível e a paciência ficar mais esticada do que o desejável, talvez seja oportuno referir que, não obstante a aparência, os ferros de engomar não se englobam na classe das armas de arremesso!