Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Alimentação > Comida Nepalesa

Comida Nepalesa

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Alimentação
Visitas: 18
Comida Nepalesa

Se há uns anos atrás nos tínhamos que deslocar para encontrar diferentes sabores, nos dias que correm, saberes e sabores culinários de todo o mundo estão a pouca distância, na nossa cidade, nas redondezas, ou até para os aventureiros cozinheiros, receitas novas e típicas do outro lado do mundo que estão á distância de um clique.

A cozinha Italiana invadiu as nossas vidas desde há muito e a gastronomia Chinesa é uma presença forte também no nosso dia-a-dia, existem cozinhas que são uma apetitosa novidade.
Apesar de Portugal ter uma história forte e rica nas especiarias trazidas há muito da India, certo é que existem cozinhas cuja riqueza de sabores devido à utilização destes pequenos pozinhos é de uma enormidade de degustação.

É o caso da gastronomia Nepalesa.




Mas para compreender a cozinha Nepalesa, o melhor é começarmos pela sua origem. O coração do Nepal. Sem costa marítima, o Nepal é um país asiático dos Himalaias, fronteiriço com o Tibete e a India.

O seu valor histórico é incalculável e para quem não sabe, o Buda (Siddártha Guatama) nasceu aqui, mas só 10% da população é budista, sendo o hinduísmo a maior religião e é também a terra da conhecida Flor de Lótus.

Sendo a maior parte dos hinduístas vegetarianos 8à semelhança do que se passa na India), a gastronomia Nepalesa é rica em todo o tipo de vegetais (a produção de produtos agrícolas é enorme neste país), Dal Baht é uma das tradições Nepalesas mais conhecidas pelo mundo. Estando claramente o arroz no centro da mesa, são inúmeros os molhos que o acompanham. Chetnim, caril entre muitas outras “sopas” de especiarias.

Embora para muitos a comida Nepalesa pareça picante, para os locais, os condimentos são normais e indispensáveis.

O iogurte é também muito utilizado e o pão, muito ao estilo Italiano chama-se Roti. Um prato à base de frango bem temperado que se aconselha tem o nome de Kukhura.

Quanto a bebidas, são quase sempre caseiras. O Raksi (destilado de arroz) eo Chang são os mais bebidos, mas nada vence o chá. Aqui mistura-se com leite e especiarias – como não poderia deixar de ser. – Dudh Chia.

Um docinho para a sobremesa? Cuca Marpha. Há base de maçãs é um prazer de chorar por mais.
Deliciar-se com comida é um gosto que quase todos nós gostamos, mas não se deixe só apaixonar pelo bife com batatas fritas. Há um mundo inteiro de coisas novas e deliciosas para saborear.

Que tal começar pelo Nepal?


Carla Horta

Título: Comida Nepalesa

Autor: Carla Horta (todos os textos)

Visitas: 18

806 

Comentários - Comida Nepalesa

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Ler próximo texto...

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

Pesquisar mais textos:

Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios