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Crítica a Moby Dick

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Literatura
Comentários: 1
Crítica a Moby Dick

É-me difícil, agora que penso nisso pela primeira vez, levar a cabo um resumo de Moby Dick. E se assim é, se porventura não sou a única que se depara com o mesmo obstáculo, será certamente porque Moby Dick não é o mesmo livro para todos os leitores, ainda que decerto se encontrarão duas pessoas que retirem da obra a mesma interpretação. Diria ainda mais: Moby Dick não é sempre o mesmo para o mesmo leitor. Contanto que uma mesma pessoa terá lido Moby Dick na infância, a sua interpretação será radicalmente diferente daquela que logrará alcançar já adulto.

Não são só a idade e a experiência, no entanto, que atribuem a Moby Dick diferentes luzes, de acordo com os olhos percorrem as suas -muitas- páginas. É, mais que a história de vida de cada um, o seu carácter. É inevitável que uma pessoa que seja, de alguma forma e por qualquer razão, seja ela uma recordação, a ambição ou o medo, atormentada, retire da obra-prima de Melville mais significado que um sujeito tendencialmente simples retiraria.

Moby Dick narra a viagem do navio de caça à Baleia chamado Pequod, originário de New Bedford, localidade dos Estados Unidos da América, comandado pelo louco capitão Ahab, disposto a colocar o empreendimento da caça, a vida da sua tripulação e a sua própria na busca desenfreada pela sanguinária Baleia Branca -Moby Dick- responsável pela perda da sua perna na anterior viagem. Esta tão simples linha de história é tudo o que podemos dizer sobre a obra de Melville sem que mergulhemos na nossa própria visão da mesma. Uma criança de doze anos apreciará Moby Dick como um livro de aventuras, um adulto experienciará uma viagem sobretudo introspetiva, tendencialmente ligada à figura de Ahab, o louco que tem, irrevogavelmente, de perseguir Baleia Branca –nunca Ahab se interroga sobre a pertinência do seu empreendimento- como se esse fosse o desígnio certeiro para o qual era conduzido pelo seu espírito atormentado.

Pouco mais me é possível dizer sobre esta joia da literatura mundial – poderia falar sobre as longas descrições da caça ao cachalote ou das ainda mais extensas descrições da sua anatomia, mas não o farei. Moby Dick tem de ser lido.

Sofia Nunes

Título: Crítica a Moby Dick

Autor: Sofia Nunes (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoDaniela Vicente

    12-09-2012 às 20:07:05

    eu nunca li moby dick, mas adorava ler. tenho imensa curiosidade, pois desde pequena que vejo desenhos animados inspirados no livros de moby dick. dá uma grande nostalgia ver esses desenhos animados e agora ler aqui o seu texto com um breve resumo da história. gostei muito dos eu texto. demonstra grande paixão pelo tema, que é o que leitor pretende ver quando lê. está muito bem escrito. parabéns.

    ¬ Responder

Comentários - Crítica a Moby Dick

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A história da fotografia

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Fotografia
A história da fotografia\"Rua
A história e princípios básicos da fotografia e da câmara fotográfica remontam à Grécia Antiga, quando Aristóteles verificou que os raios de luz solar e com o uso de substâncias químicas, ao atravessarem um pequeno orifício, projetavam na parede de um quarto escuro a imagem do exterior. Este método recebeu o nome de câmara escura.

A primeira fotografia reconhecida foi uma imagem produzida em 1826 por Niepce. Esta fotografia foi feita com uma câmara e assente numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo, tendo estado exposta à luz solar por oito horas, esta encontra-se ainda hoje preservada.

Niepce e Louis –Jacques Mandé Daguerre inciaram em 1829 as suas pesquisas, sendo que dez anos depois foi oficializado o processo fotográfico o nome de daguerreótipo. Este processo consistia na utilização de duas placas, uma dourada e outra prateada, que uma vez expostas a vapores de iodo, formando uma pelicula de iodeto de prata sobre a mesma, ai era a luz que entrava na camara escura e o calor gerado pela luz que gravava a imagem/fotografia na placa, sendo usado vapor de mercúrio para fazer a revelação da imagem. Foi graças á investigação realizada por Friedrich Voigtlander e John F. Goddard em 1840, que os tempos de exposição e revelação foram encurtados.




Podemos dizer que o grande passo (não descurando muitas outras mentes brilhantes) foi dado por Richard Leach Maddox, que em 1871 fabricou as primeiras placas secas com gelatina, substituindo o colódio. Três anos depois, as emulsões começaram a ser lavadas com água corrente para eliminar resíduos.

A fotografia digital


Com o boom das novas tecnologias e com a capacidade de converter quase tudo que era analógico em digital, sendo a fotografia uma dessas mesmas áreas, podemos ver no início dos anos 90, um rápido crescimento de um novo mercado, a fotografia digital. Esta é o ideal para as mais diversas áreas do nosso dia a dia, seja a nível profissional ou pessoal.

As máquinas tornaram-se mais pequenas, mais leves e mais práticas, ideais para quem não teve formação na área e que não tem tempo para realizar a revelação de um rolo fotográfico, sem necessidade de impressão. Os melhores momentos da nossa vida podem agora ser partilhados rapidamente com os nossos amigos e familiares rapidamente usando a internet e sites sociais como o Facebook e o Twitter .

A primeira câmara digital começou a ser comercializada em 1990, pela Kodak. Num instante dominou o mercado e hoje tornou-se produto de consumo, substituindo quase por completo as tradicionais máquinas fotográficas.

Sendo que presentemente com o aparecimento do FullHD, já consegue comprar uma máquina com sensores digitais que lhe permitem, além de fazer fotografia, fazer vídeo em Alta-Definição, criando assim não só fotografias quase que perfeitas em quase todas as condições de luz bem como vídeo com uma qualidade até agora impossível no mercado do vídeo amador.

Tirar fotografias já é acessível a todos e como já não existe o limite que era imposto pelos rolos, “dispara-se” por tudo e por nada. Ter uma máquina fotográfica não é mais um luxo, até já existem máquinas disponíveis para as crianças. Muitas vezes uma fotografia vale mais que mil palavras e afinal marca um momento para mais tarde recordar.

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Título:A história da fotografia

Autor:Bruno Jorge(todos os textos)

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    05-05-2014 às 03:48:18

    Como é bom viver o hoje e saber da história da fotografia. Isso nos dá a ideia de como tudo evoluiu e como o mundo está melhor a cada dia produzindo fotos mais bonitas e com qualidade!

    ¬ Responder

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