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Crítica ao livro: “A viagem do elefante”.

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Literatura
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Comentários: 2
Crítica ao livro: “A viagem do elefante”.

Foi em meados do Mês de novembro que recebi o convite mais extraordinário de sempre. O convite era da Editorial Caminho para a apresentação do livro: “A viagem do Elefante” de José Saramago.

Assim, no dia 3 de nezembro de 2008 dirigi-me portanto ao edifício do Centro cultural de Belém. Lembro-me que estava a chover a cântaros e já era quase noite. Entrei no CCB sem saber muito bem para onde me dirigir. No local já se encontrava muita gente mas nem sinais de Saramago. Ele ainda não tinha chegado. Fui encaminhada para o auditório principal onde me instalei no centro de uma fila de cadeiras vermelhas bastante confortaveis por sinal.

Enquanto aguardava a apresentação começar, reparei que até a televisão estava lá, entre figuras publicas e anónimos que passeavam pelo auditório descontraidos e que pareciam estar tão felizes quanto eu. E foi nesse espírito alegre que apareceu Saramago. Vinha com um ar um pouco abatido, um pouco mais magro do que o habitual mas vinha também ele com uma espressão feliz.

Começou a falar calmamente com aquela voz que tanto o caracterizava. Agradeceu a presença de todos os que ali estavam e eu senti subir no meu peito um orgulho imenso de estar ali. Apesar da chuva foram muitos os que estiveram lá presentes. Depois explicou em que consistia o livro. Trata-se de uma viagem que um Elefante Indiano fez desde que fora comprado pela familia Real Portuguesa, mais propriamente pelo Rei D. João III. Há dois anos o animal encontrava-se em Belém e em breve seria oferecido de presente ao primo do rei, o Arquiduque maximiliano da Áustria, em meados do século XVI. A história é interessantíssima do começo ao fim. Apesar de ser uma história bastante simples, guarda grandes questões humanas. Na capa do livro Saramago até escreveu: “Sempre chegamos ao sítio onde nos esperam”. Essas palavras ganham realmente vida depois de conhecer a história de vida de um paquiderme Indiano de nome Salomão, que se tornou Português e que mais tarde viajou para a Áustria para cumprir a sua missão na terra.




Claro que como não podia deixar de ser, tinha de comprar o livro. Este, tem um valor sentimental pelo facto de que Saramago sempre foi para mim uma referência. E continua a sê-lo apesar de não estar por cá em corpo. Apenas as palavras perduram no tempo. Neste momento quero deixar aqui a minha homenagem a este Grande Senhor da língua Portuguesa. Até sempre Saramago, com saudades!


Jovita Capitão

Título: Crítica ao livro: “A viagem do elefante”.

Autor: Jovita Capitão (todos os textos)

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • Jovita CapitãoJovita Capitão

    21-09-2012 às 20:11:37

    Obrigada pelo seu comentário Daniela Vicente. A mim também me acontece o mesmo. ÀS vezes Penso que vou ler determinado livro e de repente aparece outro com um tema ou assunto mais sugestivo, e o primeiro fica para próximas leituras...

    Cumprimentos,
    Jovita Capitão

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoDaniela Vicente

    12-09-2012 às 20:10:18

    bem, tal como com moby dick, eu também ainda não li a viagem do elefante, de José Saramago, mas adorava. conheço a história, pois sem quis ler este livro. mas ainda não tive a oportunidade. surge sempre algum livro mais em voga ou como se costuma dizer, mais na berlinda, e acaba por ficar para trás. eu gosto imenso de José Saramago e quero muito ler mais este livro dele. parabéns pelo tema.

    ¬ Responder

Comentários - Crítica ao livro: “A viagem do elefante”.

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Martelos e marrettas

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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