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Hipocondria: o medo das doenças

Categoria: Saúde
Hipocondria: o medo das doenças

A prevenção é o melhor remédio para evitar o aparecimento de qualquer doença, mas já imaginou se este simples acto passa a ser um comportamento obsessivo, com constantes observações ao corpo.

A hipocondria também conhecida por nosomania, é um estado psíquico que se define pela forte convicção do paciente em possuir algum tipo de doença. Este estado psicológico faz com que o sujeito esteja em constante preocupação e uma incessante auto-observação do corpo, devido a um medo irracional da morte. As constantes preocupações são provenientes, na maioria das vezes, da interpretação incorrecta das funções normais do organismo. A hipocondria pode também estar relacionado a um transtorno obsessivo-compulsivo e à ansiedade.

O medo da morte convence de tal forma a pessoa de que sofre de uma doença grave, que o sujeito começa a preocupar-se em exagero com a sua saúde física e acaba mesmo por sentir determinados estados de saúde irreais, tal como dores que não existem. Os sujeitos acabam por estar constantemente a realizar consultas médicas, testes, exames e tratamentos.

Esta doença afecta de tal modo a vida de uma pessoa, que nem o facto de serem analisadas por um médico altera as suas preocupações.

Sintomas:
- Preocupações constantes em ter alguma doença grave;

- Medo constante de alguma doença, apesar de o alivio do médico;

- Interpretação errada dos sintomas do corpo;

- Não apresenta delírios;

- Depressão clínica.

Diagnóstico:
O diagnostico é realizado com base nas queixas clínicas do paciente, no seu historial médico, nos exames de saúde realizados e nos sintomas de ansiedade ou sintomas obsessivo-compulsivo.

O médico de família suspeita de esta doença quando esta situação se mantém durante anos e os sintomas não podem ser atribuídos a depressões ou a outras perturbação psiquiátricas. A hipocondria é confirmado por um psiquiatra ou por um psicólogo.

Tratamento:
Tratar pacientes hipocondríaco é difícil pois os sujeitos acreditam obsessivamente de que tem alguma doença grave. Nestes casos o paciente deve ser acompanhado pelo médico de família em conjunto com um psiquiatra.

Como na maioria das vezes o hipocondríaco pode apresentar depressão, ansiedade ou psicose necessita tomar antidepressivos.

A terapia cognitiva comportamental tem sido uma ajuda no tratamento de pessoas com Hipocondria.

A compreensão do médico é fundamental no tratamento da doença. Consulta regulares, nas quais o médico houve as queixas do paciente ajudam a conter a ansiedade. Se o médico deixar de ter um contacto próximo com o paciente e não respeitar as queixas do mesmo, a situação clínica do paciente pode piorar.


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Título: Hipocondria: o medo das doenças

Autor: Rua Direita (todos os textos)

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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