Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Saúde > Aprenda a combater o cancro

Aprenda a combater o cancro

Categoria: Saúde
Visitas: 12
Aprenda a combater o cancro

Ao contrário do que muita gente pensa e verbaliza, o cancro não constitui um destino irrefragável, a que os predestinados não podem, de maneira nenhuma, escapar. Esta “doença prolongada”, “coisa ruim”, ou a “moléstia da moda”, como muitos lhe chamam, porque dizer «Tenho um cancro» soa a sentença de morte (!), não encontra causas somente na genética. O que se come, o estilo de vida que se adopta e todos os químicos a que se está sujeito também têm uma boa quota-parte de responsabilidade.

Tem-se a impressão de que, nos últimos anos, a incidência de cancro disparou. Há quem argumente que os meios de diagnóstico estão mais sofisticados e que antigamente muitos morreriam sem que se soubesse do que padeciam. As estatísticas, todavia, revelam-se implacáveis, mesmo no que se refere aos jo
vens. Não se trata de fantasia, nem vale a pena refutar a consistência dos factos, recorrendo a retóricas desempoeiradas mas ocas. A verdade é que nos últimos trinta anos do século passado as doenças do foro oncológico duplicaram, e prevê-se que tripliquem até 2030. Estima-se que em 2010 elas superem as enfermidades cardíacas como a principal causa de morte em todo o mundo.

Esta perspectiva aterradora pode encontrar no aumento da esperança de vida uma razão válida de relativo sossego, mas o certo é que determinados rastreios, como o do cancro da mama, vêem antecipada a idade aconselhada para o seu início por se constatar um crescente número de casos em faixas etárias bastante inferiores ao, até então, habitual.

Os factores ambientais aparecem, cada vez mais, como os verdadeiros culpados do aparecimento de muitos cancros, nomeadamente a alimentação, os agentes psicológicos e as toxinas ambientais, presentes em milhares de químicos com que convivemos desde a industrialização, cujo efeito é cumulativo e pode sobrevir muitos anos depois.

Prevenir é a palavra de ordem. Todavia, apesar da reconhecida importância da precaução, os oncologistas apenas fazem menções vagas, que vão no sentido de evitar o tabaco e o excesso de álcool, alimentar-se de forma saudável e equilibrada e praticar algum tipo de exercício físico regularmente. Devia haver algo do género de um aconselhamento anti-cancro para os doentes oncológicos.

Vendo bem, estudos acerca do valor anti-cancerígeno dos brócolos não serão favoráveis aos plutocratas farmacêuticos…! O que interessará a estes magnatas divulgar que o licopeno contido no tomate foi associado ao prolongamento da vida de doentes com cancro da próstata? Ou que os frutos e vegetais de cores fortes, como a cenoura, estimulam o sistema imunitário? Ou que no chocolate preto estão presentes substâncias que refreiam o crescimento das células cancerosas? Ou que o chá verde, potente antioxidante, é coadjutor na morte destas, e que o tomilho, o alecrim, o manjericão e a hortelã encerram também inúmeros benefícios? Pois é, isto são tudo coisas muito mais baratas… e naturais!



Maria Bijóias

Título: Aprenda a combater o cancro

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

Visitas: 12

742 

Comentários - Aprenda a combater o cancro

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Ler próximo texto...

Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

Pesquisar mais textos:

Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios