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A toxicodependência é uma doença

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Saúde
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Comentários: 1
A toxicodependência é uma doença

Já muito ou pouco se pode dizer sobre a toxicodependência. Já tudo foi estudado, pensado, refletido, falado e escutado. Já tudo foi investido na toxicodependência.

As drogas fazem parte da vida de todos nós. Desde a medicação a que muitos estão dependentes para viver, ao tabaco, ao café, enfim, considerando que vicio é dependência, todos nós as temos. Mas é também verdade que as drogas tóxicas, como as conhecidas heroína e a cocaína (entre muitas, muitas outras), também são conhecidas por todos nós.

Quantos de nós se pode manifestar confortavelmente que não conhece nenhuma situação de dependência dura de drogas pesadas. Filhos, sobrinhos, companheiros e companheiras, vizinhos, irmãos, pais, enfim, a toxicodependência afetou e afeta qualquer pessoa, de qualquer idade de qualquer estrato social e de qualquer sexo.

Muitas vezes associada à marginalização, a dependência de drogas pode ser disfarçada durante longos períodos de tempo e as aparências mantidas durante vários anos. No entanto, a procura insistente e a dependência cada vez mais excessiva tornam um indivíduo mais descuidado e ansioso, características identificáveis num dependente de drogas.

As drogas começam por ser consumidas pela curiosidade e pela procura de coisas novas. O salto dado de uma droga leve (como o haxixe e a cannabis) pode ser muito pequeno e quase invisíveis. As drogas leves podem ser consumidas durante uma vida inteira sem que se alterem hábitos importantes e fundamentais na vida de um indivíduo, mas o mesmo não se passa com o consumo das drogas pesadas.

A dependência leva a uma ansiedade sobrenatural, a procura insistente, a buscas, a experiencias e testes aos próprios limites. Consequentemente a vida pacata dá lugar a uma instabilidade permanente, a mentiras, enganos, roubos e muitas vezes a delitos e crimes bastante mais graves.

A cura física pode ser relativamente rápida, mas é bastante dolorosa. Clínicas e tratamentos em casa são comuns e podem ser positivos, mas a taxa de sucesso de cura é baixo.

A força de vontade e apoio nem sempre são suficiente e os internamentos podem repetir-se dezenas de vezes. Com a ajuda de fármacos, o processo pode ser menos doloroso, mas as marcas psicológicas são permanentes, pelo que a ajuda de um psicólogo é imprescindível.

Se a cura física e a alteração radical do dia a dia de um toxicodependente é difícil, ja as marcas na alma e na mente são para sempre.

A cura para esta doença existe, mas é difícil. Nunca pense na impossibilidade da cura e do renascer das cinzas. Essa possibilidade existe, mas prepare-se, a luta vai ser a de uma vida. Tenha coragem.


Carla Horta

Título: A toxicodependência é uma doença

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Imagem por: Foxtongue

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Sofia NunesSofia Nunes

    15-09-2012 às 21:09:06

    Concordo, desde logo, com o título do seu texto. A toxicodependência, tal como o alcoolismo, é uma doença e culpabilizar os toxicodependentes não é a forma mais correta de os conduzir para uma vida longe de drogas pesadas. Só através do apoio dos seus semelhantes estas pessoas conseguem ultrapassar este problema. Estou-me a referir, em concreto, às associações de doze passos, especificamente aos narcóticos anónimos. A toxicodependência deve ser combatida com humanidade, não com criminalização.

    ¬ Responder

Comentários - A toxicodependência é uma doença

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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