As cidades na Idade Média
Os filhos segundos dos camponeses vão para as cidades procurar um novo modo de vida em atividades de tipo artesanal. A chegada da população, em geral, vai permitir o crescimento das cidades e o aparecimento de mais cidades.
Encontramos vários tipos de cidades na Idade Média: a civitas, uma cidade política, onde se instala o conde ou o bispo e, mais tarde, vai dar lugar a uma sede de um senhorio. Nestas cidades há comércio regional, inter-regional, nacional e internacional. Os monumentos antigos predominam e voltam a ser reutilizados para novas funções; a castrum, povoações criadas para abastecer as cidades. Aqui residiam soldados, que, com o passar do tempo, vão também passar a residir também comerciantes, artesãos e clérigos; e os portos, povoações construídas por motivos económicos. No inverno, é aqui que os mercadores se instalam.
Embora uma grande parte da população trabalhe na agricultura, cada vez mais homens e mulheres se inserem nas áreas artesanais e comerciais, fonte de grande riqueza, que gera emprego e prosperidade.
As cartas de franquia dão liberdade aos mercadores para se autogovernar. São estes que vão formar as elites de poder, opressoras. O casamento é feito dentro da elite, uma maneira inteligente de não permitir a ascensão dos que estão dela, como os assalariados.
Como é de se prever, esta situação traz situações de tensão no século XIV, quando chegam as fomes e as epidemias.
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Comentários ( 1 ) recentes
- O Interrogador
12-06-2017 às 22:23:25Qual o nome da cidade da foto
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