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Aparência e Sucesso

Categoria: Outros
Aparência e Sucesso

O título deste artigo pode parecer superficial. No entanto, aquilo que parece superficial pode ser necessário ao mesmo tempo. Algumas pessoas vão olhar para a sua foto e analisar as suas opiniões e cada gesto a partir desse momento e, mesmo que não o digam, subconscientemente isso estará ligado à imagem física que de si têm. Ao mesmo tempo, alguns vão ver essa mesma fotografia e a menosprezarão em função do conhecimento pessoal e da forma como socializa. Existe ainda uma outra hipótese. Se alterar a sua imagem ou aspeto físico por qualquer razão, e isso pareça melhor ou pior aos olhos dos outros, o valor do seu conteúdo intelectual aos olhos dos espectadores pode mudar novamente.

A maioria das pessoas pode tornar-se muito mais atraente trabalhando a sua forma física, a sua higiene e dieta alimentar. Estes detalhes não podem ser deixados ao acaso se quiser realmente causar uma impressão positiva. Muitas oportunidades podem ser perdidas se não ultrapassar um certo limiar de atração física. Uma grande porcentagem de sua atratividade depende apenas de si e tudo o que está fora do seu controlo deve ser ignorado. Ignorar o que está fora de seu controlo é uma forma de se fortalecer.

Observe algumas das pessoas que você mais apoia. Será que os apoiaria se eles não fossem tão bem parecidos como eles são(e provavelmente são, pois o sucesso e atratividade caminham lado a lado)? Esta situação atravessa todas as áreas profissionais, desde professores, médicos, oradores e chefes de cozinha. Numa sociedade que vive da imagem e da aparência, é dado mais valor, oportunidade e apoio àqueles que têm uma melhor aparência física.

Dando como exemplo a exposição implícita no uso de páginas pessoais/profissionais na Internet, é recorrente o pedido de foto para acompanhar o perfil. Assim, recomendam mesmo aos escritores de artigos, por exemplo, que tenham um espaço na Internet onde possam associar a sua imagem ao seu trabalho. Isto faz com que o leitor associe os conteúdos lidos a uma imagem que para ele é bem parecida, simpática e atraente. No entanto, o reverso da medalha também existe. Dependendo dos gostos e dos critérios, determinada pessoa pode também ser excluída, pois os padrões de 'beleza' e 'atratividade' para ele não são os mesmos. E isso implicará também a não adesão como cliente a determinado prestador de serviços.

Podem-se contar milhares de exemplos de homens e mulheres que beneficiam a todo o instante da sua aparência. Pode ser difícil olhar para o passado de uma pessoa quando se avalia o valor do seu conteúdo / produto / trabalho / esforço.

É o objetivo deste artigo causar a qualquer um daqueles que pensam que são feios ficarem furiosos com o mundo a respeito de sua aparência física? Não. (A menos que possa usar isso para a motivação, mas isso não é tão provável). O objetivo deste artigo é chamar a atenção de todos os que desejam utilizar o argumento da aparência física em desfavor de todas as outras capacidades. No entanto, numa sociedade visual é preciso considerar que algumas pessoas vão pesar cerca de 80% (ou alguma outra porcentagem igualmente grande) sobre a sua aparência em detrimento de pensamentos sobre a possibilidade de lidar consigo e da qualidade de seu trabalho, esforço, inteligência e produção enquanto trabalhador.

Depois, poderá pensar: "Por que iria querer agradar a pessoas superficiais de inteligência?". Primeiro, você não deve chamá-los de superficiais e, segundo, trabalhe com as pessoas como elas são. Se realmente ajuda muito no seu trabalho ter um aspeto físico melhor, o que importa? Quando for bem sucedido, então poderá ter uma influência sobre como os outros poderão fazer juízos de si... Se assim quiser!


Ruben Duarte

Título: Aparência e Sucesso

Autor: Ruben Duarte (todos os textos)

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Comentários - Aparência e Sucesso

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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