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Início > Textos > Categoria > Materiais Construção > A fantástica versatilidade do gesso

A fantástica versatilidade do gesso

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A fantástica versatilidade do gesso

Dos materiais manipuláveis para construção, o gesso está entre os mais remotos, ao lado do barro e da cal. O gipso, sua matéria-prima, é transformado em pó, após passar pelo forno moderadamente aquecido.

Por ser o gipso mineral largamente encontrado na natureza, acredita-se que o gesso foi descoberto ao acaso, durante trabalhos na construção de um forno, utilizando solo onde minava a gipsita. Da reação do calor com a água, surgiu este material maleável, de numerosas possibilidades. O acaso converteu-se em técnica, ainda empregada na fabricação do gesso, no lado Oriente do mundo.

Estudos arqueológicos comprovam o emprego do gesso há cerca de oito milênios antes da Era Cristã. Escavações da Turquia e Síria revelaram sua presença decoração de paredes, nas bases e em vários recipientes. Em Jericó há seus vestígios em modelagens. A pirâmide de Quéops tem o gesso como rejunte perfeito dos blocos, e compõe 16 toneladas do monumento.

Documentos de Teófrasto, filósofo interessadíssimo pelo gesso, registram-no como parte da decoração, nos baixo-relevos, em afrescos, na confecção de estátuas, e ainda como reboco nas construções dos antigos países da Síria, Fenícia e Chipre. O autor também sublinha a facilidade de sua recuperação e reutilização.

A arquitetura moderna o transformou em aliado para seu desenvolvimento. Graças à sua plasticidade, o gesso permite vôos de imaginação. Com ele são feitos nichos, arcos, arandelas, rodatetos, e bancadas, entre tantas aplicações, com diferenciados perfis. Presta-se também a disfarces de pequenas imperfeições na construção e, embora de fácil e rápida aplicação, um profissional é indispensável.

O gesso é excelente isolante térmico e propicia boa acústica ao ambiente. Também garante o equilíbrio da umidade em locais refrigerados com condicionadores de ar. Sua capacidade de absorver água, torna-se também sua limitação, pois o contato freqüente com a água diminui sua resistência.

Para usos distintos, o gesso apresenta-se em placas, blocos, ou pó. As placas são mais utilizadas em forros e os acartonados em divisórias. O cerâmico é apropriado em revestimentos e construção de rodatetos, florões e arandelas. O gesso rápido, para molduras e modelagem, e o lento é substituto à massa fina, recobrindo paredes. Atualmente, encontram-se peças acabadas, como colunas, molduras e sancas. Sobre ele são permitidos acabamentos com pintura, cerâmica, madeira, tecido e papéis de parede.

Numa espantosa combinação de beleza, versatilidade e baixo custo, o gesso é um material que revestirá sua casa de conforto, suavidade e exuberância.


Hediene

Título: A fantástica versatilidade do gesso

Autor: Hediene Hediene (todos os textos)

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Imagem por: tropicalart77

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • SophiaSophia

    12-05-2014 às 12:52:03

    Realmente, o gesso tem bastante versatilidade e conta com um dos materiais mais antigos, porém nunca se perdeu seu valor e até hoje é usado por milhares de pessoas.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • geilson ribeiro souzageilson ribeiro souza

    19-03-2012 às 14:21:03

    esse jesso e para entrga lo na casa de geison vila galvao vizinho ao mercado do galego da palmeira

    ¬ Responder

Comentários - A fantástica versatilidade do gesso

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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